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20 anos da morte de Tim Lopes. Como foi o crime

 Hoje faz 20 anos que o jornalista Tim Lopes foi assassinado no Complexo da Alemão quando estava fazendo uma reportagem para a TV Globo sobre exploração sexual de menores em um baile funk.


A denúncia que resultou posteriormente na condenação do mandante do crime, Elias Maluco e de vários outros, mostra como tudo aconteceu.


Um dos participantes do crime falou que recebeu pessoalmente de Elias Maluco  uma ordem para conversar com um jornalista que estava filmando o baile da Vila Cruzeiro.


Quando ele chegou, Tim Lopes já estava segurado pelo traficante André Capeta e Boizinho. 


Os dois já tinham batido muito no repórter que ainda estava em pé e amordaçado.


Em seguida, chegaram pela ordem Elias Maluco, Zeu, Cadê e Xuxa.


Todos começaram a bater na vítima. O jornalista apanhou tanto que ficou caído no chão. Apesar de muito ferido, não estava morto; que o Jornalista apesar de muito ferido ainda não estava morto.


André Capeta utilizando-se de uma espada que pertencia a Maluco, cortou as pernas do jornalista.


Depois, os bandidos atearam fogo no jornalista. Elias Maluco ficou vigiando de perto para saber se sua ordem estava sendo cumprida.


O chefão obrigou os comparsas assistirem a matança… que caso os demais não presenciassem iriam morrer… 


 O corpo já carbonizado do jornalista foi colocado em uma gruta e depois enterrado por Boizinho, Boica, André Capeta e Ratinho.

O crime foi praticado por motivo torpe, vingança abjeta pelo fato da vítima estar filmando no local dominado
pelos denunciados, sem autorização dos mesmos.

Elias Maluco foi condenado às penas de 25 anos e 6 meses de reclusão, em regime
integralmente fechado. Ele foi achado morto em Catanduvas (PR) em 2020.

Claudio Orlando do Nascimento, Renato de Souza Paula e Anderson Souza de
Paula, vulgo “Ratinho,, Elizeu Felício de Souza (vulgo Zeu), Reinaldo Amaral de Jesus, vulgo Cadê, Fernando
Sátiro da Silva, vulgo Frei e Claudino dos Santos Coelho, vulgo Xuxa pegaram 23 anos de reclusão,

Ângelo Ferreira da Silva, foi sentenciado a pena de 8 anos e 20 dias de reclusão

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