Ameaças a testemunhas faz Justiça adiar e tentar transferir de cidade julgamento de traficantes (TCP) acusados de matar mulher em Miracema há quase cinco anos. Vítima foi morta porque se relacionava com bandido de facção rival (CV) e foi acusada de ser X9

A Justiça adiou o julgamento, que estava marcado para o dia 23 de março, de traficantes acusados de matar Lucília de Souza Oliveira, crime ocorrido em 2018, na cidade de Miracema, no Noroeste fluminense.
O feito foi retirado de pauta, não havendo previsão de nova data para julgamento, uma vez que foi requerido o desaforamento (transferência de cidade), sob o argumento de que as testemunhas estavam sendo ameaçadas.
Lucília foi morta em agosto de 2018 porque os assassinos acreditavam que ela estaria passando informações das atividades da facção Terceiro Comando Puro para a facção rival, Comando Vermelho.
A vítima possuía na época relacionamento com o bandido de vulgo Nego ou Nedo do Fiteiro, de Itaperuna, por isso a desconfiança.
São apontados como mandantes os traficantes Vitinho e Decão (filho e pai), do Morro do Demétrio, e os executores um indivíduo vulgo Elias Monstro e um adolescente na época.