Apontado pelo MP-RJ como autor dos disparos que mataram Bid, segurança de Bernardo Bello respondeu a outro homicídio. Outro envolvido no crime participou de sequestro

Apontado como autor dos disparos que mataram o contraventor Alcebíades Paes Garcia, vulgo ‘Bid, Wagner Dantas Alegre, segurança de Bernardo Bello (mandante do crime), responde a processo por outro homicídio, cometido em 2010, no bairro Monte Líbano, em Nova Iguaçu.
Ele e mais três homens efetuaram diversos disparos com as armas de fogo contra várias vítimas, matando José Maria do Nascimento Neto.
Wagner na ocasião trajava camisa com a inscrição Polícia Civil e portava fuzil, aproximou – se gritando ´Polícia´,
Embora ferido, o filho da vítima conseguiu gritar por ajuda, vindo a ser empurrado para dentro de sua residência pela mãe e irmã, que também foram feridas.
A vítima José Maria, atingida pelos disparos desferidos por procurou desvencilhar – se de seus algozes, correu em direção a uma casa vizinha, na tentativa de se abrigar. Devido a sua idade, sessenta anos, a completar sessenta e um, e em razão da gravidade dos ferimentos produzidos, a vítima foi perseguida e rapidamente alcançada no quintal da residência para onde os criminosos novamente dispararam suas armas e atingiram José Maria.
Segundo apurado, os denunciados tramaram a morte de José Maria e do filho por vingança e para assegurar a impunidade de outro crime, em razão de estes terem conhecimento de que os acusados fariam parte de um ´grupo de extermínio´ que atua na localidade, e que as vítimas teriam mencionado o nome do filho de um dos suspeitos como envolvido em um homicídio também praticado pelo grupo, objeto de apuração.
Já Carlos Diego da Costa Cabral que, segundo o MP, forneceu informações para o cometimento do crime, respondeu processo por um sequestro cometido em 23 de setembro de 2015, nas proximidades da comunidade conhecida como Jacarezinho, cuja vítima era um homem conhecido como Neizinho da Mangueira ´, com o fim de obter, para si vantagem corno condição de resgate. Neizinho foi abordado quando chegava na comunidade, sendo então levada para um cativeiro em iocal desconhecido, sendo certo que foi exigida a quantia de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para libertá-la. É certo ainda que a vítima só foi libertada, no mesmo dia, após o pagamenyo de R$80.000,00 (oitenta mil reais) de resgate, mais a próxima do pagamento de outros R$70.000,00 (setenta mil reais) nos próximos dias. Após informar à Autoridade Policial sobre os fatos, foi marcado um encontro com os sequestradores para pagamento do restante da quantia, momento em três suspeitos foram presos em flagrante. Apurou-se ainda que Carlos deu cobertura à ação criminosa e emprestou a arma de fogo utilizada no crime |