BANCA DA GRANDE RIO: Mais escutas reforçaram união de contrabandistas de cigarros com traficantes e milicianos
Em conversas entre integrantes da quadrilha conhecida como ‘Banca da Grande Rio’ ficaram evidentes a união do tráfico de drogas com a organização para a venda de cigarros dentro de comunidades.
Ele poderia vender do ´lado de fora´, em referência a fora da comunidade, enquanto o ´cara´ (indivíduo envolvido com tráfico de drogas) venderia ´lá dentro´
´Desenrolaram pro cara, deixar ele vender lá dentro, do lado de fora é você.´.
O bando enfrentou problema para realizar vendas de cigarros no bairro do Parque Paulista, em Duque de Caxias/RJ mas tudo ficou acertado.
“Eu tô na conexão com vocês aí mesmo no bagulho aí, tá ligado, manos? Dei prioridade é vocês aí. Então quer dizer, o bagulho também ta dentro da comunidade. Por isso que eu deixei bem ciente pra geral, mano, quem tiver pegando cigarro comigo aqui é pra vender dentro da comunidade, lá fora na pista lá é dos caras de contravenção la tá ligado?´. Mas assim, não é preciso também ter guerra, tá ligado, mesmo porque, também, eu to pegando o bagulho aí, diretamente com vocês aí, certo, mano?´.
Integrantes da ‘Banca da Grande Rio’ chegaram a ser abordados pela Polícia Civil, quando estavam descarregando cigarros com milicianos.
Os quadrilheiros tinham em seu poder cerca de vinte e cinco mil reais, além do que os milicianos também estavam armados e na posse de cem mil reais.
O Ronile, o Francis, tá com a arma presa na delegacia, prenderam as armas dos milicianos do GUT. Prenderam 100 mil do GUT, mais as armas, mais 25.650 do Ronile e mais duas caixas do Francis e do Ronile, entendeu? O patrão soube. Vou até desenrolar essa parada com ele agora, ver o que vai fazer, entendeu?! Mas com certeza ele não vai querer abonar essa porra não. Muito dinheiro com eles, entendeu? Eles estavam indo entregar cigarro. Mas porra, porque tanto dinheiro em cima?”, disse um dos integrantes do bando.
