Bandido paraense que estava com Léo 41 no RJ fazia parte de subgrupo do CV no Pará que eliminava agentes de segurança e amigos de policiais. Uma vítima morreu porque “mexia com a mulher dos outros”. Veja modus operandi

Um dos criminosos paraenses que chegou a vir com Léo 41 para o Rio de Janeiro, conhecido como Ori ou B13, fazia parte de um subgrupo do Comando Vermelho no Pará chamado Trem do Bier.
Tal grupo atuava nos bairros do Guamá e Cremação, em Belém. Seus integrantes eram contumazes em praticar homicídios, roubos, furtos e, principalmente, tráfico de entorpecentes pelas redondezas dos bairros
Quando existia alguma ordem advinda do Comando Vermelho para ceifar a vida de alguém, seja por alguma dívida com a facção, seja por ser policial ou, ainda, por ser envolvido com policial ou algum agente de segurança pública, o Trem do Bier era “acionado” e eram escalados os integrantes para participarem da ação.
Segundo as informações obtidas, o modus operandi do grupo quando se trata da prática de crime de homicídio é, em regra, da seguinte maneira: os indivíduos seguem de carro para o endereço em que a possível vítima se encontra e aguardam o melhor momento para agir. Tal endereço sempre é levantado anteriormente pelo chamado “olheiro” do grupo.
Com os passos da vítima levantados e com o veículo para dar apoio, os indivíduos seguiam para a realização da ação criminosa. As vítimas eram, em regra, agentes de segurança pública do Estado do Pará (policiais civis, militares, penais, etc.), bem como pessoas que são amigas e que costumam andar próximas a qualquer desses agentes.
Veja mensagem de um dos integrantes que mandou executar uma pessoa
“tem que matar esse cara porque ele é zé do côco, mexe com a mulher dos
outros”