Acusados de extorquir frequentadores do Corcovado foram condenados. Penas de até sete anos de prisão

Criminosos que extorquiam frequentadores no Corcovado foram condenados pela Justiça. O processo foi aberto em 2021.
Foram sentenciados:
RONALD DA SILVA MELO à pena de 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida em regime semiaberto, e 13 (treze) dias-multa; (ii)
ARTUR SANTOS DE MORAES à pena de 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida em regime semiaberto, e 13 (treze) dias-multa; (iii)
JORGE LUÍS RODRIGUES RAMOS à pena de 07 (sete) anos, 04 (quatro) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, a ser cumprida em regime fechado, e 14 (quatorze) dias-multa;
LAIZA CRISTINA COSTA à pena de 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida em regime semiaberto, e 13 (treze) dias-multa;
PEDRO DE JESUS DA SILVA GUILHERME à pena de 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida em regime semiaberto, e 13 (treze) dias-multa;
YURI DE OLIVEIRA PESSOA MONTOVANI à pena de 06 (seis) anos, 04 (quatro) meses de reclusão, a ser cumprida em regime semiaberto, e 13 (treze) dias-multa;
REINALDO GOMES DA SILVA à pena de 07 (sete) anos, 04 (quatro) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, a ser cumprida em regime fechado, e 14 (quatorze) dias-multa.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA
As pessoas que queriam visitar o Cristo Redentor tinham que passar pelos bandidos.
Eles obrigavam a pessoa a estacionar sob a ameaça de não conseguir subir no Cristo.
A polícia fez filmagens das abordagens e de pessoas que foram agredidas, abordadas com violência.
Cada um dos acusados tinha função bem definida na organização, um abordava, outro cobrava com intimidação, caminhava até os guichês com as vítimas para comprar os ingressos.
Os valores cobrados eram exorbitantes, em torno de 150 a 300 reais, só para estacionar o veículo.
Consta do inquérito que todos os réus tinham anotações criminais, alguns com tráfico de drogas; que foram identificados alguns que foram autuados por exercício irregular da profissão.
Depois da prisão dos réus, foi colocado um ônibus da Guarda Municipal na praça para fiscalizar a atuação dos guardadores; que depois da prisão dos réus não houve mais nenhum registro relacionado à cobrança de valores altos para estacionar.