Casos de PolíciahomicídioinvestigaçãoTerceiro Comando Puro

CAMPOS (RJ)- Traficante alugou carro de mulher alegando que seria para trabalhar como Uber mas na verdade usou veículo para cometer homicídio contra devedor e suposto X9

Um traficante de Campos dos Goytacazes alugou o carro de uma mulher alegando que iria usar o veículo para trabalhar como Uber. 

Entretanto, o automóvel foi utilizado para praticar um homicídio, ao lado do filho, de um comparsa que tinha dívidas com a quadrilha e era acusado de ser X9. 

Ele agiu a mando do gerente do bando que, por sua vez, cumpriu ordens do chefe da organização, que está preso no Complexo Penitenciário de Bangu. 

A vítima foi Leandro da Silva Bastos, o Sairu, que foi morto no dia 17 de maio, por volta das 13:30h, na Rua Manoel Landim, esquina com Praça Monsenhor Severino, no Turf Club. Foi executado com vários disparos.

O assassino, segundo os autos elaborados com base em relatos de informantes, se chama Cristiano e agiu junto a seu filho Vítor Hugo. As autorias restaram corroboradas através das análises das câmeras de segurança colhidas no local do crime bem como das demais diligências realizadas no decorrer das investigações. 

As imagens do dia dos fatos revelam que um veículo Cobalt, de cor prata, trafegava pela Rua Álvaro de Barros, minutos antes do crime, tendo apagado os faróis na esquina da Rua Benedito Queiroz, retornando minutos depois, em alta velocidade e com os faróis acesos. 

Em seguida, foi constatado que o carro visto nas filmagens era o Chevrolet, modelo Cobalt, de cor prata, que se encontrava alugado para Cristiano.

Além disso, consta nos autos cópia do RO 148-00127/2022 em que Suel foi abordado no veículo transportando pessoas com drogas, o que corrobora que ele usava o carro utilizado no homicídio. 

Prosseguindo-se com a investigação, restou apurado  que Cristiano agiu a mando de Matemática ou Suel , gerente do tráfico e braço direito de Daniel Índio, junto com outros líderes da facção criminosa Terceiro Comando Puro, tendo como motivação uma dívida de drogas da vítima com o tráfico local, comandado pelo próprio Daniel, bem como pelo fato da vítima ser apontada pelos traficantes como X-9. 

Consta ainda nos autos que a arma do crime estaria guardada na residência de Matemático, mandante do crime

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