Chapola do Dendê (TCP) tinha segurança formada por ex-policiais e pretendia levar escolta para Minas Gerais quando se estabelecesse. Veja bastidores da prisão. ASSISTA VIDEOS

Segundo informações obtidas pela Polícia Civil de Minas Gerais, o traficante Marcos Vinicius dos Santos, o Chapola do Dendê, preso esta semana em Belo Horizonte contaria com uma segurança formada por ex-policiais civis.
Mas o bandido ainda não estava usando escolta na capital mineira para não chamar muita atenção mas que chamaria esses seguranças quando se estabelecesse de vez na cidade.
A polícia mineira estava monitorando Chapola há pelo menos 40 dias. A investigação começou depois que os agentes começaram a perceber a chegada de muitas armas pesadas aos conglomerados da capital que estavam sendo usadas inclusive em crimes contra o patrimônio (principalmente roubos a banco). A partir disso, passaram a desconfiar de que um grande traficante do Rio teria migrado para Minas.
De acordo com informações da polícia mineira, os traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) do Rio estabeleceram uma espécie de mandato de quatro anos para os chefões da facção. Depois deste período, eles mandariam dizer que estariam fora do crime e que tentariam viver como cidadãos de bem.
Chapola assumiu o comando do Morro do Dendê em 2019 após a morte do então chefe Fernandinho Guarabu. Esse ano, fez chegar a informação de que estaria se afastando do crime.
O bandido, ao chegar na cidade, circulou por vários locais, o que levou a polícia a duvidar que se ele se estabeleceria no município. Antes de ficar no bairro de Belvedere, ficou em hotel e em um apartamento em Buritis. Só de aluguel pagava R$ 12 mil mensais.
Levava uma vida pacata na cidade. Saía de casa para a academia, as vezes ia a shopping onde comia tranquilamente na praça de alimentação.
Mudou até sua aparência, estava bem diferente da foto que foi divulgada anos atrás pelo Disque Denúncia. Só andava de boné.
Os bastidores da prisão do chefe do tráfico do Dendê em BH – YouTube