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Chefão da milícia é denunciado por chacina em São Gonçalo

O chefão da milícia em São Gonçalo, Anderson Cabral Pereira, o Sassa (preso), e seu irmão de criação, Ronan Azevedo Bento, o Jogador foram denunciados em agosto pelo Ministério Público Estadual pela chacina ocorrida em julho do ano passado na qual foram vítimas quatro pessoas. Uma quinta foi baleada mas sobreviveu.

O caso ocorreu no dia 6 de julho no bairro do Gradim. Morreram Matheus da Silva Andrade Santos, Carlos Eduardo Soares da Silva, Gabriel Coutinho da Silva e Gustavo José da Silva.


As vítimas estavam no interior de uma barbearia, situado no endereço acima referido, ocasião em que dois homens teriam desembarcado de um automóvel de cor prata, tendo estes dois elementos passado a efetuar disparos de arma de fogo em direção ao interior do  estabelecimento, que vieram a atingir as pessoas.

 O ´modus operandi´ realizado no caso em tela seria idêntico ao que teria sido utilizado na Chacina do ´Campo da Brahma´, fato este ocorrido no dia 26/05/2019 na Rua João Damasceno, em frente ao número 50 e ao ´Campo da Brahma´, Porto Velho, São Gonçalo/RJ, também investigado pela Delegacia de Homicídios, bem como, que, segundo moradores da região, estaria acontecendo no local uma disputa territorial entre integrantes da milícia e o tráfico de drogas.

Relatos dos moradores, obtidos pela polícia, indicariam que a milícia exercia influência na região quando ocorreram as duas chacinas, sendo que a referida milícia seria comandada de dentro de um presídio por Sassá, juntamente com seu irmão, Ronan.

A vítima sobrevivente ainda não foi ouvida sendo considerado imprescindível pela polícia o depoimento.

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