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Chefão do CV em São Gonçalo pediu para ser solto por causa da pandemia do coronavírus

A defesa de um dos bandidos mais perigosos de São Gonçalo, Wallace Batista Soalheiro, o Pixote, impetrou habeas corpus pedindo que fosse revogada a sua prisão preventiva e, consequentemente, sua soltura em razão da pandemia do coronavírus. 

A Justiça não aceitou a solicitação e argumentou:  

“Ainda que diante do caso dos autos, impõe ao julgador evitar que, a qualquer preço, obtenha-se um provimento libertário em favor do acusado, como se, no processo penal, prevalecesse a maquiavélica lição de que ´os fins justificam os meios. Verifico que não há, nestes autos, nenhuma alteração fática que demande a alteração do decreto prisional. Há necessidade da prisão do réu, acusado de fato grave e repugnante. Além disso, a liberdade do acusado, neste momento, prejudicaria sobremaneira, a instrução criminal. Não há, por outro lado, prova de seu domicílio, nem do seu envolvimento com atividade lícita, sendo a sua custódia também necessária para assegurar a aplicação da lei penal. Como se vê, trata-se, pois, de fato extremamente grave, que recomenda a manutenção do cárcere, mesmo no período de exceção instaurado com a pandemia de Covid-19”, diz o despacho do juiz do Plantão Judiciário no início deste mês. 

Pixote está preso desde 2015. Ele comandava o tráfico no Complexo da Coruja e é ligado ao  Comando Vermelho (CV). 


Mensagens que apareceram em redes sociais revelam que traficantes da Coruja estariam insatisfeitos com Pixote, que passou a ser o dono de todas as bocas de fumo que eram de Luiz Queimado, morto recentemente.  

Segundo informes, os insatisfeitos estariam planejando um golpe de estado no CV e mantendo contatos com bandidos do Terceiro Comando Puro (TCP).


O bando de Pixote responde a processo por ter invadido o Morro do Estado em Niterói (TCP). 

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