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Como o sumiço dos meninos de Belford Roxo, também se sabe muito pouco do chefe do tráfico que manda na comunidade onde os garotos moravam. Entenda

No Castelar, comunidade onde moram os meninos desaparecidos em Belford Roxo manda José Carlos dos Prazeres Silva, vulgo ´Cem´ ou ´Piranha, integrante da facção criminosa Comando Vermelho (CV)

A polícia fez operação hoje no local e prendeu 16 pessoas. Os traficantes são os principais suspeitos do sumiço dos garotos. Um dos motivos seria o suposto roubo de passarinhos.


Piranha está no tráfico pelo menos desde a década de 1990 e encontra-se na situação de Evadido do Sistema Penitenciário desde 15/05/2017, quando saiu no beneficio do Indulto dos Dias das Mães, do Casa do Albergado Crispim Ventino, e não retornou a sua unidade prisional.


Oriundo da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, ele se refugiou na Baixada Fluminense em razão de sucessivas incursões policiais. Na região, tem influência também na comunidade São Simão, em Queimados.

É réu em dois processos por homicídio desde 2019 mas a Justiça não detalhou ainda os crimes 


Piranha é réu também na ação judicial da guerra ocorrida no ano passado no Morro de São Carlos, no Estácio, na Região Central do Rio.

Há outros processos contra ele na Justiça mas não trazem quase detalhes ou estão sob segredo de Justiça.

Ele teve em março pedido de prisão à Justiça por organizar bailes funks na Castelar no carnaval durante a pandemia.

Sabe-se que no Castelar, uma mulher conhecida como Tia Paula precisa ser consultada sobre quem será levado ao ´tribunal do tráfico’ e que moradores precisam dar abrigo aos traficantes. Ela responde,por exemplo,por dois homicídios em 2017 de dois rapazes que foram acusados de furtar uma motocicleta. Ambos foram carbonizados.

Os traficantes do Castelar têm conexão com os bandidos da comunidade da Nova Holanda, no Complexo da Maré.

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