Confira a relação completa dos 25 traficantes responsabilizados pela guerra no São Carlos (TCP) em agosto. Até Rogério 157 está no meio
Cláudio Augusto dos Santos, o Jiló, Cosme Roberto dos Santos, o Macumba, Alex Marques de Melo, Léo Serrote, Daniel de Paula Silva, o Pit-Bull, Joelson Santana de Sousa, o PQD, Raphael Correia Pontes, o De Lara, Paulo César Baptista de Castro, o Paulinhozinho, Evanílson Marques da Silva, o Dão, Leandro Pereira da Rocha, o Bambu ou Goiabada, John Wallace da Silva Viana, o Johny Bravo, Edgard Alves de Andrade, o Doca, Diego Flausino da Fonseca, o Dieguinho, Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala, José Carlos dos Prazeres Silva, o Cem ou Piranha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, Marcelo da Silva Guilherme, o Marcelinho dos Prazeres, Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, Altair Domingos Ramos, o Nai da mineira, Samuel de Freitas e Silva, o Samuca, Marcelo Fonseca de Souza, o Marcelo Xará, Marcílio Cheru de Oliveira, o Menor Cheru, Leonardo Miranda da Silva, o Léo Empada, Marcelo Bernardino da Fonseca, o Limão, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, e Márcio Gomes de Medeiros Roque, o Marcinho do Turano.
Esses 25 bandidos (alguns deles já presos), uns do Comando Vermelho (CV) outros do Terceiro Comando Puro (TCP) tiveram a prisão temporária decretada em em razão dos recentes e violentos fatos que ganharam evidência em vários meios de comunicação local e nacional.
Trata-se de uma série de confrontos armados pelo controle do tráfico de drogas na região conhecida como Complexo do São Carlos, embates estes ocorridos entre os dias 26 e 27 de agosto do corrente ano.
Fundamenta a sua pretensão no fato de que após os violentos acontecimentos descritos nos autos, o Setor de Inteligência da Polícia Civil conseguiu apurar que uma nova ação de invasão/expansão está prestes a ocorrer, não sendo razoável expor os habitantes desta cidade a tamanho risco.
Verificou-se que a invasão foi levada a efeito por integrantes do Comando Vermelho´ de diferentes comunidades do Rio de Janeiro, que se juntaram em favelas próximas ao alvo, em especial, Prazeres e Fallet/Fogueteiro, para a tentativa de expulsão da facção ´Terceiro Comando Puro do local.
De acordo com o compilado nos autos, na tarde do dia 26.08.2020, os nacionais Vinicius de Almeida Rufino e Felippe da Silva Barros foram presos na Lagoa Rodrigo de Freitas, após intenso confronto armado com policiais militares e civis, possivelmente enquanto se deslocavam da Rocinha para as comunidades que seriam usadas como ponto de partida para a invasão, conforme RO 901-00871/2020, da DH-Capital.
Iniciada no início da noite do dia 26.08.2020, a intensa guerra logo fez sua primeira vítima inocente, a nacional Ana Cristina da Silva, morta por tiros de fuzis disparados pelos traficantes que disputavam o controle da região;
O aludido registro aponta a participação direta de algumas das principais comunidades dominadas pelo CV ´ na invasão, quais sejam: Rocinha, Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Turano, Prazeres e Fallet-Fogueteiro.
Os confrontos seguiram, então, por toda a noite/madrugada do dia 26 e ao longo do dia 27 de agosto tendo gerado grande número de registros em decorrência de mortes, prisões, apreensões e episódios de cárcere privado praticados por elementos que tentavam fugir do cerco realizado pelas forças policiais.
Conforme muito bem delineado na percuciente Informação Policial juntada aos autos, que reúne todas as diligências realizadas com o intuito de identificar os envolvidos nos confrontos armados, o controle do tráfico de drogas no complexo de São Carlos é tido como um alvo especial para a cúpula do ´Comando Vermelho´, a ponto de envolver diferentes comunidades e o risco de perda de homens e armas, tal como aconteceu.
A comunidade do São Carlos fica localizada no meio de um grande número de favelas sob a atuação do ´Comando Vermelho´, comunidades estas que tiveram participação direta na tentativa de invasão.
Ademais, tal facção vem buscando incessantemente expandir seus domínios, em especial por conta de recentes perdas territoriais em confrontos similares, seja contra a milícia ou contra o próprio ´TCP´
