Conheça o Primeiro Comando do Panda, facção que rivaliza com o CV em Rondônia
Em Rondônia, existe uma facção criminosa chamada de Primeiro Comando do Panda (PCP) ou Família do Gueto, que é chefiada por Umberto Teixeira de Oliveira, o Beto Beiçola.
O grupo rivaliza com o Comando Vermelho (CV) no Estado. Acaba de sair a notícia de que uma jovem chamada Luana de Almeida Nascimento, de 15 anos, teve o cabelo cortado e foi assassinada pelo CV por pertencer ao PCP.
Segundo reportagem do portal UOL de dois anos atrás, o PCP nasceu em uma das principais prisões de Rondônia: a Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo, mais conhecida como Urso Panda, localizada em Porto Velho.
Beiçola mantém sob seu controle uma rede densa de criminosos vocacionados para a prática de tráfico de drogas e lavagem de capitais.
A movimentação financeira é branqueada a partir das atividades desenvolvidas pela companheira de Beiçola, Luana Bezerra e a filha de Beto, Adriely Beatriz Mendes da Silva.
Adriely estuda medicina no Paraguai e possui despesas pagas, em tese, também com o fruto da venda do tráfico.
Já Luana era proprietária de carro de luxo. Além disso, constatou-se que vive em condomínio de classe média-alta nesta capital, o que reforça a tese de que ela tem sido uma importante parceira que possibilita que Beto Beiçola movimente seus recursos oriundos do tráfico de drogas com ares de legalidade.
Luana intermediava saques e depósitos, As diversas anotações de prestação de contas feitas por ela eram entregues a Beiçola em visitas semanais no presídio. Dentre tais anotações estavam compras de celulares e chips telefônicos, recibo de pagamento de aluguel no valor de R$1.400,00 (um mil e quatrocentos reais) e até compra de passagens aéreas para Luana viajar para a cidade de Fortaleza/CE. Também consta o pagamento de R$8.000,00 em jóias, além de outras despesas como faculdade, por exemplo.
Como visto, Beto possui controle total sobre os acontecimentos. Mesmo dentro do sistema prisional comanda os gastos financeiros e logística de vendas de entorpecentes. Denotase sua alta capacidade financeira, uma vez que por meio de uma breve análise apurou-se vultuosas quantias de pagamentos como aluguel, veículo, celulares e joias, sem contudo, nenhuma das partes citadas apresentar trabalho lícito, concluindo assim, que os valores auferidos são de origem ilícita.
Foram encontrados compra de aparelhos celulares que possivelmente foram enviados para o presídio onde Beto se encontra, uma vez que há um pagamento no valor de R$1.000,00 (um mil reais) para um denominado “Agente”, restando notório que o casal possuiria vínculo entre algum agente penitenciário, servidor público, para que consiga entrar com o celular para dentro da cadeia.
