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Conversas via WhatsApp mostraram ex-miliciano que se aliou ao CV para tomar a Gardênia Azul negociando drogas e armas. Recebeu até proposta para enviar entorpecentes para a Austrália

Philip Motta Pereira, o Lesk, é o ex-miliciano que se aliou ao Comando Vermelho para tomar parte da Gardênia Azul.

Ele tem contra ele um mandado de prisão preventiva de 2019.


A investigação da época revelou que Lesk havia se associado  aos indivíduos identificados pelas alcunhas de” Dani Rei, Pânico, Amigo Minas, Franciely, Kaitano, Samuel, Negão, Kanidia e Rogério, com o fim de praticar, reiteradamente ou não, o crime de tráfico de drogas, em diversas localidades da cidade do Rio de Janeiro. A base dele era Vargem Grande, na Zona Oeste da capital.

Segundo restou apurado, Lesk possuía diversas conversas com os interlocutores na rede social” whatsapp “, vendendo entorpecentes e mantendo contato com outros vendedores, os quais obtinham os entorpecentes por meio de Lesk.

Ele atuava de modo que a junção de sua conduta com a de outros criminosos alcance o resultado almejado, qual seja, a prática da conduta delituosa de traficar drogas ilícitas na cidade do Rio de Janeiro.

 Verificou-se que em 03 de maio de 2019, Lesk enviou uma fotografia de um tablete da substância psicotrópica” maconha “para comercialização, ao contato de nome” Dani Rei “(telefone n. 21 99814-0651), por meio da rede social” whatsapp “, 

Ademais, em abril de 2019, o denunciado manteve uma conversa por whatsapp “, com o contato identificado como” Pânico ” na qual o denunciado dizia que iria vender uma pistola afim de completar o dinheiro que devia em razão do acerto de contas da compra de drogas.

 Após conseguir a grana, o denunciado enviou uma fotografia para” Pânico “, solicitando que ele deixe o” oitão “(revólver de calibre 38), até que consiga comprar uma nova arma de fogo.

Além disso, em conversa mantida por meio do aplicativo” whatsapp “, no mês de maio de 2019, com o contato identificado como”Amigo Minas, o denunciado pediu que seja enviado 300 kg da substância psicotrópica” maconha  para a venda na cidade do Rio de Janeiro, 

Lesk travou conversa, por meio do aplicativo” whatsapp “com o contato identificado com” Franciely”que teria acabado de sair da prisão, após cumprir pena por tráfico de drogas, tendo admitido que ia ao Paraguai para transportar drogas, e pediu dinheiro a Lesk referente à dívidas de transações de tráfico de drogas.

Em conversas, por meio do aplicativo whatsapp travadas nos meses de março e abril 2019 entre o denunciado e o contato identificado como” Katiano o qual adquire drogas com o denunciado para posterior venda, na qual se evidencia que “Kaitano” devia um valor ao denunciado referente a venda de drogas adquiridas com este último.

Para mais, Lesk travou conversa, por meio do aplicativo “whatsapp”, com o contato identificado como “Samuel”, combinando o recebimento de drogas que seriam vendidas para a comunidade Cidade de Deus, mencionando as quantidades de 400 e 500 kg da substância psicotrópica “maconha.

Há conversas, entre o denunciado e o contato identificado como Negão  sobre cobranças de valores decorrentes da venda de drogas pertencentes ao denunciado, e em que “Negão” solicitava mais drogas para serem vendidas na região da Barra da Tijuca. 

Além disso, nas mencionadas conversas “Negão” ofereceu ao denunciado drogas sintéticas, por meio de áudios.

Tem-se conversas travadas entre Lesk e o contato identificado como Kanidia H”  acerca da venda de drogas, na qual “Kanidia H” combinou de levar amostras de maconha” vendida pelo denunciado à possíveis clientes, informando após, que estes não gostaram da droga.

 Posteriormente, “Kanidia H” combina com o denunciado a quantidade e o preço para efetivação de outra venda. Além disso, “Kanidia H” perguntou a Lesk se ele queria enviar drogas para Austrália por meio dos correios.

Por fim,  houve conversas travadas entre o denunciado e o contato identificado como Rogério” nas quais o denunciado negocia compra de 20kg de maconha para venda.

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