Doca, Pedro Bala e Abelha mandaram roubar carga em Itaguaí em pleno Natal

Os traficantes Doca, Pedro Bala e Abelha do Complexo da Penha foram denunciados por um roubo de carga de perfumes ocorrido na última véspera de natal, no município de Itaguaí.
O roubo foi no dia 24 de dezembro de 2022 entre as 04h20min e as 10h30min, em via pública, em ação escalonada que se iniciou na Rodovia Estadual Prefeito Abeilard Goulart de Souza (RJ-099), e se estendeu até a Rua Ministro Moreira de Abreu, bairro Olaria, Comarca da Capital, ao menos cinco indivíduos até aqui não identificados, estes afetos e integrados à facção criminosa “Comando Vermelho”, todos agindo na ocasião sob as ordens dos chefões do“Complexo da Penha.
Os bandidos abordaram e renderam sob a mira de armas de fogo o motorista, o qual foi mantido cativo, restringido em sua liberdade de ir e vir por cerca de seis horas, sempre mediante graves ameaças de morte exercidas com as armas de fogo, estas portadas de forma compartilhada pelo grupo, e então subtraíram, para si e seus comparsas, o caminhão Volkswagen, cor branca, ano 2013, e o semirreboque, a mercadoria de bens variados que era ali transportada, carga avaliada em aproximadamente R$ 714.000,00 bens que estavam sendo transportados pela referida vítima; e um tablet, e a carga pertencente a terceiros
contratantes do transporte.
No curso do narrado roubo, o veículo e sua carga foram desviados de rota, inclusive com uso de aparelho do tipo “jammer”, que evita o bloqueio remoto, e levados para o interior do “Complexo da Penha”, e lá então descarregados e escondidos os bens transportados assim definitivamente subtraídos.
Na realização da orquestrada complexa empreitada criminosa, roubo de valiosa carga, coube aos asseclas subalternos aos chefões, a indivíduos até aqui não identificados, as tarefas pré-determinadas de execução
material do roubo majorado atuando aqueles de forma imediata, presencialmente, na abordagem, rendição armada e retenção da vítima, tomada de controle e redirecionamento do autocarga, e alguns atuando ainda na cobertura da ação como batedores ao longo do grande percurso percorrido até os domínios seguros do grupo delinquente onde a grande quantidade de mercadorias subtraída foi descarregada ainda por eles e outros comparsas integrantes do esquema, sendo que agiam sob o comando feito remotamente, conforme prévio planejamento dos três líderes, de quem partia a determinação para capitalizar o esquema criminoso por meio de rotineiras ações de roubo de cargas valendo-se da estrutura da facção a que comandavam na localidade onde a ação foi finalizada. descrito crime, funcionaram na específica ação de roubo majorado de carga rodoviária como mentores intelectuais e gestores das ações criminosas coordenadas dos demais comparsas, cabendo a eles, enquanto detentores do domínio final do fato, as funções de ordenar, orientar e controlar as ações doscomparsas executores, seus subalternos, como habitualmente o faziam em crimes similares para os quais estavam também associados, seguindo conhecido roteiro na execução de tais tipos de roubo, com determinada abordagem violenta armada, rendição e retenção do motoristas, desvio do autocarga para localidade sob o controle vigiado e armado do grupo no interior do “Complexo da Penha”, área onde estes detém total controle pela força por meio de seu extenso “exército” de asseclas fortemente armados e entrosados, traficantes afetos a facção criminosa “Comando Vermelho”, com o que viabilizam o demorado transbordo tranquilo e sem risco da carga e sua alocação segura para proveito do esquema; desta maneira comandando e coordenando toda a ação daqueles que atuaram diretamente na execução material do roubo, escolhendo-os previamente entre seus subordinados e ainda decidindo o destino das cargas roubadas e do lucro ilícito auferido.