Duas Barras (RJ) estava tomada pelo CV. VEJA DETALHES
A cidade de Duas Barras, no interior fluminense, vem sofrendo com a atuação de traficantes de drogas ligados ao Comando Vermelho.
A Justiça acabou de condenar um dos líderes do crime no município conhecido como Deir em processo aberto em 2020.
A descoberta do envolvimento dos denunciados com a atividade de mercancia ilícita de drogas, seus elos entre si e com a facção criminosa Comando Vermelho só foi possível em razão de inteligente e paciente investigação policial desenvolvida por policiais civis da 152ª DelPol.
Eles confrontaram diversos registros de ocorrência efetuados nos últimos anos, não só na própria unidade policial, como em Delegacias de toda a região, juntando documentação de vínculo de parentesco e proximidade, ouvindo testemunhas e investigados, analisando as invariáveis menções à facção criminosa Comando Vermelho, inclusive nas embalagens dos entorpecentes apreendidos nos aludidos procedimentos, dentre outras providências.
Foi possível constatar a verdadeira associação existente entre os denunciados e outros indivíduos ainda não identificados, todos trabalhando ilicitamente para o CV a partir do comércio ilícito de estupefacientes neste município.
. A denúncia descreveu as seguintes atividades dos acusados:
Deir era o responsável pela distribuição e venda ilícita de entorpecentes na cidade, inclusive com uso de armamento para desempenho da atividade criminosa.
Em um vídeo, ele aparece mostrando um tablete com aproximadamente um quilo de maconha e outro com 700 gramas de cocaína que estava em cima de uma balança ;Na gravação, disse que além da droga viria armas; “Já chegou a droga, agora só falta vir as armas”
Ariana era o elo para o fornecimento de drogas entre traficantes da capital do Estado do Rio de Janeiro e realizava o tráfico ilícito de drogas nas cidades de Nova Friburgo, Bom Jardim e Duas Barras;
Bruno BN desempenhava a funções múltiplas no tráfico local, exemplificativamente, transporte intermunicipal de drogas, preparação ( endolação) de entorpecentes para a venda; atividade de comércio propriamente dita;
Nego ou Jow assume posição de liderança em um dos núcleos , sendo importante responsável pelo tráfico ilegal de drogas no distrito de Monnerat; responsável ainda pela distribuição de drogas para a venda posterior a pessoas por ele recrutadas, notadamente, mas não
Patolino era um dos responsáveis pelo tráfico ilegal de entorpecentes da comunidade Nova Holanda na capital do Estado , reduto do Comando Vermelho; fornecedor de material tóxico para abastecimento do comércio ilícito local
Ighor, com as prisões de Ariana e Bruno BN, assumiu importante função no tráfico ilícito de estupefacientes na cidade, com a distribuição de entorpecentes entre os núcleos – o que, até então, realizava apenas na cidade de Cordeiro.
Jhones, Piloto o Cheique : responsável pela distribuição de drogas Realiza tráfico intermunicipal de entorpecentes, com o abastecimento deste Município de Duas Barras a partir de drogas oriundas do Morro do Dedé, em Nova Friburgo;
Boleba responsável pela distribuição de drogas. Realiza tráfico intermunicipal de entorpecentes, com abastecimento deste Município a partir de drogas oriundas do Município de Cordeiro;
Magrinho ou Bacuri: importante vendedor de entorpecentes do distrito de Monnerat.
Suel recebe o entorpecente da capital, que chega à cidade de Nova Friburgo e abastece toda a região, inclusive Duas Barras (
Natália realiza a venda direta de entorpecentes.
Bardasson era responsável pela guarda doméstica de entorpecentes ( IP 72.2020).
Du Balinha realizava atividade própria de comércio e tráfico intermunicipal de entorpecentes.
Guilherme e Pedro Henrique faziam a venda de drogas entre Duas Barras e os municípios de Nova Friburgo e Bom Jardim ( Bairro BNH),
Maia realiza atividade própria de comércio de entorpecentes, notadamente no distrito de Monnerat .
Vitória participava da guarda e do fornecimento d entorpecentes.
Os bandidos vendiam drogas com imagens do narcotraficante colombiano Pablo Escobar
