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Em Japeri, tráfico pagava salário de R$ 32 mil para ‘frente’ da boca

Em Japeri, na Baixada Fluminense, o chefe do tráfico (frente) recebia salário para administrar as bocas de fumo se não for o ‘dono’  da favela.

Era o caso de Cleiton Santos da Silva, vulgo Bigode, preso em janeiro do ano passado, na comunidade do São Jorge, dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP).

Após a sua prisão, ele admitiu aos policiais que recebia R$ 8.000 semanais (cerca de R$ 32 mil mensais) para exercer a função.

O ‘salário´ seria pago pela quadrilha do traficante Carlos José da Silva Fernandes, o Arafat, que está preso há alguns anos, mas seria o verdadeiro ‘manda chuva’ da comunidade.

Com ‘remuneração’ alta, Cleiton chegou a oferecer R$ 100 mil a policiais para não ir preso  e nem aos seus comparsas, bem como para os agentes não apreendessem o material entorpecente.

Foram recolhidos na ocasião três fuzis, uma pistola, 300 gramas de cocaína acondicionados em 1.790 pinos e um veículo roubado. Outros 10 suspeitos também foram presos, entretanto apenas Bigode e outros três respondem a processo na Justiça.

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