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Envolvido com o tráfico de Acari (TCP), João do Gelo comandava terceiro núcleo de quadrilha alvo do PF e do MPRJ. Sem trabalhar desde 2007, ele lavava o dinheiro do tráfico em sorveteria e empresa de transporte

O terceiro núcleo da quadrilha de traficantes alvo de operação ontem da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro era comandado por um sujeito conhecido como João do Gelo, que seria um dos fornecedores de drogas para as áreas dominadas pelo Terceiro Comando Puro – TCP, utilizando-se ainda de um suposto depósito de gelos e bebidas para ocultar o proveito dos crimes.

João tinha envolvimento com o tráfico de drogas de Acari, sendo instado inclusive a apadrinhar terceiro não identificado, já que influente na comunidade do Amarelinho, também dominada pela facção  TCP.

A Autoridade Policial demonstrou indícios da utilização pelo investigado de diversas pessoas jurídicas (Fornecedora de Gelo, empresa de transportes, sorveteria etc.) em nomes de terceiros para ocultar a procedência e origem de valores obtidos com os crimes antecedentes.

A polícia apontou diversos indícios de que tais pessoas jurídicas seriam vinculadas ao investigado, não obstante não figure no quadro societário.

Foi apurado apurando que, desde o ano de 2007, “João do Gelo”, não ostenta vínculos empregatícios, e tampouco fez o recolhimento de contribuições previdenciárias. Também foi aferido que ele não integra qualquer sociedade empresarial, e sequer declara bens em seu imposto de renda.

A investigação aponta que João Andrade teve acréscimo patrimonial relevante nos anos de 2019 e 2020

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