Envolvidos na morte de Fernando Iggnácio ainda não teriam recebido toda a grana combinada para a prática do crime

Os envolvidos no assassinato do contraventor Fernando Iggnácio ainda não teriam recebido todo o dinheiro acertado para cometer o crime.
Segundo o Superior Tribunal de Justiça, o pagamento pela prática do crime foi dividido em duas etapas e segundo o PM Rodrigo da Silva Neves, um dos presos, ele não recebeu a segunda.
Rodrigo, que foi preso na Bahia em 14 de janeiro, disse estar arrependido do que fez e que se envolveu no crime por ‘dinheiro e aventura’.
De acordo ainda com informes do despacho do STJ, o PM reformado Márcio Araújo de Souza, que também está preso, contratou primeiro Ygor Rodrigues dos Santos da Cruz, o Farofa, que seria segurança da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, para cometer o crime. Ygor está foragido.
A reunião entre os envolvidos para cometer o crime teria ocorrido próximo a uma empresa de segurança que Márcio possui no Recreio dos Bandeirantes.
Márcio, segundo as investigações, seria controlador de uma das áreas dominadas pelo contraventor Rogério Andrade, inimigo mortal de Iggnácio.
O PM reformado teria dito que não conhecia nenhum dos envolvidos no crime mas a polícia descobriu que isso não é verdade após ter acesso a conversas dele por meio do aplicativo WhatsApp.
Rodrigo teria dito ainda que os demais suspeitos do crime teriam fugido para o Paraguai.