Casos de PolíciaDenunciainvestigaçãomilíciaPMRJ

Escuta flagrou ex-vereador da Baixada envolvido com milícia conversando com PM dizendo que precisava de um policial em sua segurança para os negócios ilícitos. “Eu preciso de um polícia armado comigo”. Agente que participou da conversa foi expulso da corporação

Uma escuta telefônica feita com autorização judicial flagrou um integrante de uma milícia, um ex-vereador de Nilópolis falando com um comparsa (um PM) sobre a necessidade de ter um policial fazendo a sua segurança nos negócios ilícitos. .

 Entendi. Pô, cara, eu vou desenrolar com o homem lá, sábado, justamente isso. Pagamento pra fazer pro pessoal que vai trabalhar pra mim lá, e vou desenrolar também um dinheiro pra dar a uma pessoa… porque eu preciso de um cara, um polícia armado comigo, entendeu

 Eu preciso, não tem história. Quando eu for pra rua tem que ter um polícia armado comigo. Não posso ir de bobeira, entendeu. Não adianta eu tá armado também sem um polícia perto. Que aí eu vou evitar até a andar armado. Ficar com um polícia perto de mim eu não vou andar mais armado não. Pra não tá dando mole, entendeu? (…)” 

Esse político atuava na exploração de pontos de mototáxi, que se encontravam sob o domínio da organização criminosa, recebendo valores provenientes das cobranças de diárias efetuadas junto aos mototaxistas, os quais eram proibidos de continuar circulando, caso não efetuassem o pagamento das mesmas.


O PM que conversava com ele foi expulso da corporação por decisão.  da chefia da corporação. 
O ex-vereador também foi flagrado oferecendo uma arma para o PM pelo valor de R$ 4,5 mil. 


A organização era comandada pelo vereador Maurinho do Paiol, já condenado. O bando era atuante em municípios da Baixada Fluminense e da Capital, atuando na exploração de pontos de mototáxi, exploraria serviços de internet pirata sem concessão estatal, “gatonet”, venda de gás GLP, comércio ilícito de cigarros.

Mostrar mais
Botão Voltar ao topo