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Ex-PM preso hoje em operação contra lavagem de dinheiro de Zinho havia sido pego há quase oito anos em mesma ação que capturou Tandera

O ex-PM preso hoje, Diego Machado Ferreira, durante operação contra lavagem de dinheiro da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, tinha sido preso em 2015 em uma ação que terminou também com a prisão de ninguém menos do que Danilo Dias Lima, o Tandera.

No dia 26 de novembro de 2015, por volta de 06h, na Av. Brasil, próximo ao no 1000, o então PM foi flagrado com uma arma de fogo de uso restrito no interior do veículo Honda Civic, placa cor preta, ano 2007.


Na oportunidade, policiais militares receberam informação de que milicianos da localidade do Jesuítas se reuniram na Boate ‘Dec Carioca’ naquela noite, em Bangu, e passariam, posteriormente na Av. Brasil utilizando um Honda Civic de cor preta, um Hyundai Tucson, de cor preta, e um Renault Symbol, de cor prata.


Os policiais montaram operação para verificar a informação e aguardaram a passagem dos automóveis que supostamente seriam utilizados pelos milicianos.


Às 6h, o primeiro veículo descrito pelo informante, um Honda Civic, de cor preta, se aproximou da operação, sendo abordado pelos policiais. Encontravam-se no veículo o motorista, o PM e um carona.
Em revista, foram localizadas, em cima do banco do motorista, 01 (uma) pistola, cor preta, marca SIG SAUER, modelo P250, no de série EAK162371, com 01 (um) carregador contendo 13 (treze) munições calibre .40, , em cima do banco do carona, 01 (uma) pistola, marca TAURUS, modelo PT840 E, no de série SDU28405, com 01 (um) carregador contendo 15 (quinze) cartuchos .40. Ambas as armas são uso restrito.


Imediatamente após, passou pelos policiais o segundo automóvel descrito pelo informante, um Hyundai Tucson, cor preta, dentro do qual se encontravam Tandera e seu irmão Delsinho.


A despeito da ordem de parada, o condutor do veículo, Tandera não parou, gritando ‘Maike’ para os policias, com intuito de indicar que era também um policial militar e justificar que não pararia o veículo.

Por descumprimento da ordem de parada, um PM foi forçado a efetuar disparo com fuzil em razão da desobediência do denunciado, fazendo com que finalmente parasse o veículo.


Em revista pessoal, foi apreendida no segundo carro 01 (uma) pistola, marca TAURUS, modelo PT59, no de série KGX20353, com 01 (um) carregador contendo 19 (dezenove) cartuchos calibre .380, eu está em nome do denunciado.


Além disso, foi localizada, no banco do automóvel, 01 (uma) pistola, marca TAURUS, modelo PT58, no de série KOJ36689.

Por conta deste fato, o ex-PM foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão em regime fechado.

Ele foi expulso dos quadros da corporação em junho de 2020. Na época, era lotado no HCPM. Segundo publicação no boletim interno, o então policial mostrou desapreço ao serviço policial militar, ao envolver-se em episódio que resultou em descrédito com a imagem da Corporação. Demonstrando descompromisso com a verdade e as normas de conduta ética, exigidas a um profissional de Segurança Pública.

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