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Guerra de facções (TCP x ADA) em março deixou saldo de 27 mortos em Macaé e adjacências

Em março, traficantes ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) invadiram a comunidade das Malvinas, em Macaé, no Norte Fluminense, dominado pelos rivais da ADA (Amigos dos Amigos).

Houve intensos conflitos e que resultaram em várias mortes.

A PM informou que, em razão dos confrontos entre as facções, pelo menos 27 pessoas morreram entre os dias 1 e 23 do mês passado, não só em Macaé, como também em Quissamã, Rio das Ostras, Carapebus e Casimiro de Abreu. Só em Macaé, foram registros 16 homicídios. Nesse período, os policiais militares do 32º BPM apreenderam 23 armas de fogo, entre as quais três fuzis.

Quase um mês depois, a PM, com o apoio de unidades do Norte e Noroeste e da Região dos Lagos do estado iniciaram na manhã de quinta-feira (16/04) uma grande operação nas comunidades de Malvinas e Nova Holanda, em Macaé.

A operação, que terá continuidade por tempo indeterminado, foi planejada para intervir na guerra travada entre facções que disputam o controle do tráfico de drogas nas duas comunidades, levando pânico diário aos seus moradores.

Sob a coordenação do 6º CPA (Comando de Policiamento de Área), a operação mobiliza policiais de quatro batalhões – 32º BPM (Macaé), 29º BPM (Itaperuna), 36º BPM (Pádua) e 25° BPM (Cabo Frio) – com apoio fundamental do Batalhão de Ações com Cães (BAC). O setor de inteligência do 6º CPA tem informações de que criminosos da Região Metropolitana participam das sucessivas invasões nas comunidades de Macaé.

– Os policiais militares do 32º BPM têm atuado diariamente para intervir, sempre com apoio de tropas de nossas unidades do Comando de Operações Especiais (COE). Essa nova operação agora integra companheiros de farda de outros batalhões da região, todos unidos para devolver a paz aos cidadãos de bem – afirma o Coronel Marco Aurélio Vollmer.

Até o final da tarde de quinta-feira, os policiais militares, além de apreenderem uma pistola e 24 tabletes de maconha, prenderam, no Centro de Macaé, um criminoso apontado como chefe do tráfico da comunidade do Morobar, uma das áreas do município também em disputa por facções rivais. Contra o criminoso preso há um mandado de prisão expedido pela Justiça por homicídio. 

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