Inocentes morreram no lugar de chefes da milícia em Belford Roxo

Investigação feita pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense revela que Lucas Alves e Cristiano Moreira da Silva, mortos no dia 15 de junho do ano passado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, morreram no lugar de dois chefes de uma milícia que atua no município.
Segundo as investigações, os alvos dos atiradores eram Ronald Elias Pereira Valente, o Jaquinha, e Júnior Galdino Vieira, o Pará.
Jaquinha e Pará estavam reunidos em um bar na Rua Adisabel em frente a um lava jato quando houve disparos de arma de fogo.
Os atiradores erraram o alvo e mataram dois inocentes e feriram um.
Quatro suspeitos foram indiciados pelo crime. Dois deles estão presos, entre eles Rafael Lima Teixeira e Caio Eduardo da Silva Rodrigues.
Já presos, Jaquinha e Pará integram a milícia do bairro Nova Aurora, que é uma das mais perigosas da Baixada Fluminense, e conhecida por cometer crimes de extorsão e homicídios.
Jaquinha possuía oito mandados de prisão, além de diversas anotações criminais pelos crimes de homicídio, organização criminosa e roubo qualificado.
Pará é apontado como autor de pelo menos dez homicídios investigados, sendo indiciado em três inquéritos. A DHBF também apura a participação dele em casos de desaparecimentos.