Investigação revela que vários policiais colaboravam com a quadrilha do Faraó dos Bitcoins levantando informações de alvos

Três policiais militares do Rio de Janeiro, um de Goiás e um inspetor da Polícia Civil tinham envolvimento com a quadrilha do Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins,
Um dos PMs suspeitos teria recebido dinheiro de uma empresa de fachada da organização e pode ter feito agenciamento de pessoas para a quadrilha. Esse PM teve o celular apreendido, tentou a devolução junto a Justiça e não obteve êxito.
Um oficial da corporação auxiliou no monitoramento de alvos do bando.
Um terceiro PM do RJ auxiliava a quadrilha na aquisição de armas de fogo a serem empregadas nos homicídios. Além disso, seria um dos seguranças da organização criminosa, realizando também levantamento de vítimas.
O policial de Goiás consultou no Infoseg o nome de uma pessoa que também era alvo da quadrilha.
O policial civil citado na investigação também teria feito buscas no Infoseg sobre um outro alvo da organização criminosa.
A investigação cita ainda que um homem que responde pelo assassinato do contraventor Bide teria visitado Gladson na prisão junto com seus principais assessores, os irmãos Aleixo.
Glaidson criou o que chamou de setor de “Inteligência”, por onde emitia a seus subordinados ordens diretas sobre quais concorrentes deveriam ser “zerados/eliminados.