Juíza assassinada levou um forte golpe de faca no rosto que a fez cair imediatamente no chão

Uma testemunha que presenciou o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi afirmou que o ex-marido da vítima, o engenheiro Paulo José Arronenzi, que está preso, desferiu primeiramente um forte golpe com faca no rosto da magistrada, que caiu imediatamente no chão sendo então golpeada outras vezes.
Guardas municipais chegaram no local e se depararam com a vítima, caída ao solo e ensanguentada, além de encontrarem um homem parado próximo ao corpo da mesma. Conforme as declarações, a vítima não havia resistido aos ferimentos, falecendo no local.
A testemunha confirmou que os fatos se deram na presença de três crianças, que tinham acabado de sair do veículo.
A Justiça alega que a colocação em liberdade do custodiado de forma prematura poderá influenciar negativamente na higidez dos depoimentos das testemunhas, quando estas forem ouvidas em juízo.
As filhas do casal devem ser atendidas e ouvidas por equipe técnica, devendo ser resguardadas a fim de não sofrerem nenhum tipo de influência.
A Corte argumenta ainda que há alto risco de reiteração delitiva, considerando que, pelas informações no relatório de vida pregressa do custodiado, constam anotações de delitos envolvendo violência doméstica, não sendo o presente fato evento isolado na sua vida.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) manifesta seu mais profundo pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). A Procuradoria-Geral de Justiça manifesta a sua solidariedade à família e amigos da magistrada, ao presidente do Tribunal de Justiça e Associações da Magistratura aos quais envia suas condolências.
Viviane Vieira do Amaral Arronenzi integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos. Atualmente, trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital. Antes, atuara na 16ª Vara de Fazenda Pública.
O MPRJ, por meio da Promotoria de Justiça com atribuição, irá acompanhar a investigação deste bárbaro crime e repudia o feminicídio.