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Justiça condenou 16 por integrar quadrilha que agia como milícia. Eles extorquiam empresas exigindo taxas semanais alegando suposta segurança. Quem não pagasse, tinha as cargas roubadas

Pelo menos 16 integrantes de uma quadrilha que se fazia passar por uma milícia extorquindo empresas e também roubando suas cargas quando não pagavam a taxa foram condenados a penas de até quatro anos de prisão.


O bando agia principalmente nas cidades de Itaguaí, Seropédica e Mangaratiba como também nas regiões do Complexo da Pedreira, Campo Grande e Jacaré e os crimes foram cometidos a maioria em 2018.

Os líderes do grupo se diziam ser milicianos exigindo valores que iriam ser pagos, ou ora por seguranças daquele local, pedindo valores dizendo que evitariam que os roubos acontecessem; que quando esses valores não eram pagos, eles roubavam essas empresas dentro dessas rotas de transporte.


Uma das transportadoras, por exemplo, era forçada a pagar a quantia de R$ 400 semanais à organização criminosa.

Uma empresa em Magé foi extorquida com emprego de arma de fogo.

Em uma escuta, um funcionário de uma empresa perguntou a um membro da quadrilha sobre do que se tratava a sua segurança e o criminoso respondeu: ‘a gente é milícia, a gente é milícia. Aqui é milícia’


O bando oferecia as cargas roubadas a comerciantes.


O chefe da quadrilha aliciava funcionários das empresas oferecendo dinheiro em troca de informações a respeito da rota e da carga transportada em seus caminhões. Alguns passaram a participar do esquema.

Uma das empresas vítimas do grupo era uma que realizava transporte de bebidas como cervejas, whisky, vodca, chocolates, biscoitos e iogurtes.

Houve firmas que sofreram até dez roubos do bando.

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