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Justiça condenou a 20 anos de prisão homem acusado de sequestrar tesoureiro de banco e filha em São Gonçalo há seis anos e exigir R$ 1 milhão de resgate. Grupo ameaçou degolar menina

 A Justiça do Rio condenou em agosto a 20 anos de prisão Cláudio Antônio Marcelino Vaz acusado de sequestrar em 2015 o tesoureiro de uma agência do banco Itaú, no bairro do Colubandê, em São Gonçalo e sua filha de 11 anos e exigir R$ 1 milhão de resgate. 

O fato ocorreu em dia 04 de fevereiro de 2015, por volta das 19:20h, na Rua General Mozart de Andrade, Lote 8 – quadra 3.

 Segundo consta nos autos, um grupo formado pelo denunciado e por terceiros ainda não identificados, privou as vítimas de suas liberdades, com intuito de receber a quantia.

Por volta das 19:20h, o denunciado e os seus comparsas abordaram as vítimas na porta de casa e as obrigaram, mediante ameaça exercida com emprego de arma de fogo, a colocar óculos com lentes escurecidas, de forma a impossibilitar-lhes a visão. Os criminosos compeliram as vítimas a entrar em um veículo não identificado e as conduziram a um local próximo à favela da Chumbada. Neste local, pai foi separado da filha, que foi levada ao cativeiro. 

De forma extremamente ameaçadora, o denunciado e os terceiros não identificados exigiam que o tesoureiro lhes entregasse a quantia de R$ 1.000.000,00 da agência em que trabalhava, pois, do contrário, iriam degolar a sua filha.

Em seguida, os meliantes libertaram o funcionário do banco, orientando-o a não noticiar os fatos à Polícia e a aguardar as orientações para o pagamento do resgate de sua filha. Ao chegar em casa, a vítima acabou revelando o que ocorria ao seu filho, o qual acionou a Polícia. A partir desse momento, a DRF assumiu a ocorrência, orientou o tesoureiro a não mais atender as ligações dos criminosos e cercou a agência bancária em que este trabalhava. 

Por fim, no dia seguinte, por volta do meio dia, diante da impossibilidade de continuar a exigir o pagamento do resgate, o denunciado e os seus comparsas libertaram a filha em um CIEP localizado próximo à casa das vítimas e tomaram rumo incerto. 

Durante o período em que a garota ficou em poder dos criminosos, estes utilizavam balaclavas para esconder os rostos, no entanto, em determinado momento, o denunciado retirou a balaclava que usava, momento em que a vítima pode visualizar o seu rosto e posteriormente reconhecê-lo, em sede policial, como um dos criminosos que a sequestraram e a mantiveram presa no cativeiro. 

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