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Justiça devolveu inquérito à polícia e não renovou prisão de quatro traficantes suspeitos de matar quatro pessoas na Mineira (TCP) durante invasão do CV

 A Justiça devolveu à Polícia Civil o inquérito que apura a morte de quatro pessoas em fevereiro do ano passado no Morro da Mineira, no Catumbi, na Região Central do Rio, durante uma invasão de traficantes do Comando Vermelho (CV) a reduto do Terceiro Comando Puro (TCP).


O fato ocorreu em novembro. O TJ-RJ indeferiu o pedido de prisão temporária de quatro suspeitos,que tiveram  detenção temporária decretada em julho. 


Desde novembro, só houve remessas e juntadas mas sem especificar o quê.

Os quatro traficantes que foram acusados das mortes são Alex Marques de Mello, vulgo Léo Serrote (atualmente preso), Daniel de Paulo Silva, o Pitbull, Joelson Santana de Sousa o PQD e Cosme Roberto dos Santos, o Macumba.

O inquérito instaurado foi para apurar os homicídios de Samuel Peixoto da Silva, Fernando da Costa Cavalcante, Yanca Lorrana Marques R. da Silva e Yuri Gomes Barbosa, ocorridos em 10/02/2020, na comunidade da ´Mineira´. 

Segundo os relatos das testemunhas, ouvidas em delegacia, integrantes do tráfico da comunidade da ´Coroa´, controlada pelo ´Comando Vermelho´, teriam invadido a comunidade da ´Mineira´, pertencente a facção criminosa rival ´Terceiro Comando´, e, durante essa suposta invasão, as vítimas teriam sido executadas pelos indiciados. 

Segundo os autos, trata de indiciados que figuram em vários inquéritos criminais, dentre eles, inquéritos para apuração de homicídios, tráfico e associação para o tráfico, roubo com uso de arma de fogo, a indicar que levam, de fato, uma vida voltada para a prática de crimes. 

A motivação dos crimes parece estar relacionada à tomada de territórios para expansão do tráfico de drogas por organização criminosa rival, da qual possivelmente fazem parte os investigados. 

Na época que decretou a prisão, a Justiça argumento que a cautela restritiva dos investigados se mostra necessária, pois, se soltos, poderão comprometer o prosseguimento das investigações, considerando seus supostos envolvimentos com o movimento do tráfico, o que faz com que possíveis testemunhas possam se sentir temerosas em prestar seus depoimentos, o que poderia impedir a elucidação dos fatos. 

‘Embora já exista indícios de autoria, entendeu o Ministério Público,  ser necessário a oitiva de outras testemunhas, uma vez que as já ouvidas não teriam presenciado os fatos, apenas teriam escutado de terceiros o que teria ocorrido’, dizem os autos.

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