MACAÉ: O triste fim de Índio Carroceiro, usuário de drogas que comprava com o CV, ficou com dívidas, não pagou, passou a adquirir com a ADA e acabou sendo morto
Usuário de drogas, um homem chamado Anderson, conhecido como Índio Carroceiro, comprava entorpecentes com traficantes do bairro Lagomar, em Macaé, dominado pela facção criminosa Comando Vermelho.
Depois de um certo tempo, contraiu dívidas com os bandidos, não pagou e decidiu mudar: passou a adquirir drogas com o traficante de vulgo Russão, da localidade do Engenho da Praia, controlada pela Amigos dos Amigos (ADA).
Segundo testemunhas, ele passou a ser ameaçado pelo traficante Moicano do Lagomar que disse que iria matá-lo e acabou sendo morto quando foi novamente visto na comunidade.
Anderson chegou a pedir dinheiro a um tio para quitar a dívida mas o parente afirmou que não tinha.
No dia do crime, Anderson estava comendo uma quentinha no chão quando o traficante conhecido como “Peidinho” chegou e acertou um tiro no pescoço do rapaz, que ainda conseguiu correr, mas “Peidinho” foi atrás e atirou mais vezes contra Anderson até que ele morresse.
Chegou relatos de que Anderson também vendia drogas para os bandidos do Engenho da Praia e que o atirador teria fingindo estar interessado.
Segundo esse depoimento, Anderson estava sentado em cima da tampa de fossa no centro de macumba e também estava armado, quando chegou um homem fingindo que ia comprar droga, pois Anderson vendia drogas, e em seguida atirou.
Peidinho e Moicano foram denunciados pelo crime mas a Justiça rejeitou a acusação alegando falta de elementos de convicção de que os dois estavam envolvidos.
