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Mãe de santo foi condenada por torturar portadora de HIV com ferro de passar, alicate, cigarro, chave de fenda e pedaço de madeira

Uma mãe de santo e um comparsa foram condenados no ano passado acusados de torturar uma mulher portadora do vírus HIV com o único propósito de ficar com a guarda da filha da vítima que, na época das agressões (entre abril e maio de 2018), tinha apenas um ano de idade. 


A sessão de torturas ocorria na casa da mãe de santo, identificada como Elaine Teixeira da Silva, ocorria na residência dela, no bairro de Anchieta, na Zona Norte do Rio. 


Durante uma semana, a vitima sofreu uma série de agressões por meio de chave de fendas, pedaços de madeira, alicate, ferro de passar roupa quente e de fios. Ela passou a morar com a criança na casa de Eliane mas sem exercer nenhuma atividade remunerada.


O homem acusado de participar da sessão de torturas, identificado como Fellipe Alves de Souza, colocou um saco plástico na cabeça da vítima e tentou lhe enforcar. 


Posteriormente, a dupla passou a se revezar nas agressões físicas contra a vítima, torturando-a com queimaduras, bem como manipulando seu clitóris e seus mamilos com alicate; além de tentar Ihe afogar. 


  A mulher agredida conseguiu fugir do cárcere e chegou até a delegacia (31ª DP, em Ricardo de Albuquerque) totalmente lesionada, mal conseguia abrir os olhos, sangrava pelo corpo inteiro, apresentando diversos cortes, queimaduras e feridas espalhados por todo corpo, da cabeça aos pés.


Em depoimento, a mãe de santo admitiu algumas das agressões. Sobre a vítima, contou que ninguém queria ela e por isso a abrigou; que fazia fofocas e usava drogas e ficou sabendo que era portadora do HIV.

Alegou que a mulher que tinha a doença abusava sexualmente da filha, batia, maltratava a menina e não a levava no médico. 


Eliane foi condenada a 18 anos e oito meses de reclusão. Fellipe pegou 11 anos de prisão, ambos em regime semiaberto. Os acusados se encontram presos desde abril de 2018

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