Miliciano Macaquinho é condenado a seis anos e seis meses de prisão em ação sobre sua captura no ano passado. Ele dividia poder com os irmãos Playboy (preso) e Leleo (solto)

O miliciano Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, um dos líderes da milícia do Fubá, Campinho e Praça Seca foi condenado hoje a seis anos e seis meses de prisão por Promoção, Constituição, Financiamento ou Integração de Organização Criminosa. A ação foi pela sua prisão no ano passado.
Segundo denúncia, Macaquinho integrava organização paramilitar, com a finalidade de praticar inúmeros delitos de extorsão e constrangimento ilegal, roubo e porte de arma, dentre outros.
As investigações indicam que a milícia privada atuante na localidade de Campinho e adjacências implantou uma estrutura organizada e armada, que visa por intermédio de violência e intimidação dos moradores e comerciantes da localidade, a obtenção de vantagem econômica com a prática de cobranças compulsórias de quantias de dinheiro, a título de ´taxas de segurança´, ´arrego´, ´gato net´, bem como a prática de outros crimes, como por exemplo, roubos, sequestros, extorsões, homicídios, receptação e posse de armas, munições e acessórios.
Macaquinho era apontado como o principal líder da quadrilha
Sua prisão ocorreu quando, diante de informações do setor de inteligência, policiais da DRACO se deslocaram até o endereço com mandado de prisão a fim de apurar informações de que o acusado estaria se escondendo no local.
Ao ingressar na comunidade, os policiais foram recebidos com tiros por integrantes da respectiva milícia, motivo pelo qual se viram obrigados a desembarcarem da van descaracterizada para repelir a injusta agressão e assegurar a integridade da equipe policial.
Após localizarem o endereço onde estaria o demandado, a equipe de policiais percebeu que o acusado teria se evadido para uma casa em um beco atrás da Travessa Sagrada do coração.
Após realizarem o cerco do perímetro, a equipe policial ingressou na residência e logrou êxito em capturar o acusado que se escondia embaixo de uma cama, não tendo ele oferecido resistência.
Chegou a ser montada uma força tarefa dentro da polícia civil com outras unidades em apoio, como CORE, DRE e outros órgãos para a a efetiva captura desse criminoso.
No momento da operação para captura foi empenhado helicóptero; que houve tentativa de fuga;
Macaquinho era o cabeça, o principal nome; que dividia e delegava as atividades de acordo com a organização criminosa com o criminoso Leleo e seu irmão Playboy (também preso). O poder era dividido entre os três em igualdade de condições,
As tarefas de cobrança e monitoramento são delegadas a membros inferiores da organização criminosa. Situações como guerras e evasões de territórios era comum que o líder estivesse presente para comandar a tropa.