Casos de Políciamilícia

Miliciano morto em Rio das Pedras confessou que havia matado dez pessoas

O depoimento da irmã de um miliciano morto em Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, revela que ele teria matado ao menos dez pessoas. 


Esse paramilitar, de acordo com os relatos, que se chamava Júlio Araújo recebeu a ordem para matar um homem chamado Jerry, mas a determinação era errada. E que depois do crime, acabou morto por criminosos conhecidos por Mágico, Boladão e Laerte, tudo com o aval de Maurição, um dos líderes da quadrilha. 


Segundo os investigadores, foi relatada uma série de homicídios que teriam por pano de fundo a atuação da milícia.  


O grupo paramilitar, de acordo com a investigação, costuma comprar depoimentos de testemunhas, assim elas depõem de forma contrária em Juízo. Foi descoberto também que a milícia normalmente elimina a testemunha antes dela depor, ou mesmo após prestado o depoimento.


Os autos que tramitam na Justiça contra a quadrilha revelam que Adriano Magalhães da Nóbrega, que antes de ser morto em fevereiro era um dos líderes da milícia, era matador de aluguel e participava de outros grupos paramilitares. 

A milícia, inclusive, teria ligação com o grupo “Escritório do Crime”, formado para executar pessoas e que Maurição chegou a ser ouvido para falar sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. 


Segundo o depoimento do próprio, queriam que ele ajudasse na elucidação do crime e disseram que se não colaborasse, a Promotoria iria mandá-lo lá para Mossoró. Maurição falou na época que não tinha condições de ajudar porque não sabia de nada. 

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