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Miliciano preso suspeito da morte de agente federal já foi chefe do CV

Preso no último sábado (15) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspeito de envolvimento na morte de um policial federal na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, o miliciano Leandro Pereira da Silva, o Léo do Rodo, começou sua escalada criminosa no Comando Vermelho (CV) antes de 2010 e se tornou chefe do tráfico na comunidade do Rola.

Ele chegou a responder a um processo na Justiça acusado de ter participado do assassinato do policial civil Sérgio Lopes de Souza Júnior em 2013. O caso ainda não foi julgado.

O crime teve envolvimento de chefões do tráfico ligados ao CV como Claudinho CL, Marreta e Aldair da Mangueira.

O agente, após ser morto, teve o corpo esquartejado e incinerado no microondas na Favela do Rola.

Na época do crime, Léo do Rodo estava preso e foi acusado de participar de uma reunião de comando na cadeia que autorizou o assassinato.

Entretanto, o depoimento de uma testemunha chave revelou que ele não esteve na tal reunião e Léo do Rodo acabou se livrando da acusação.

Léo do Rodo teria ao menos três condenações na Justiça. Uma delas de 2016 depois de ter sido preso no ano anterior  portando um fuzil, duas pistola, 17 carregadores., 198 munições, além de coldres e coletes funcionais. Estava em um veículo clonado. Na época, já integrava a milícia.  Pegou quatro anos de prisão.

Em 2012, foi preso dirigindo um carro roubado. Foi condenado a dois anos de prisão.

No ano anterior,  foi preso com um fuzil na Favela do Rola após a polícia fazer buscas para encontrar traficantes locais e trocar tiros com os bandidos. Pegou cinco anos de prisão.

Léo do Rodo também respondeu a um processo por tráfico em 2010. Na época, teria abrigado bandidos do Complexo do Alemão, na Zona Norte, em seu reduto em Santa Cruz. Por ter corrido em segredo de Justiça, a ação não traz muitas informações sobre o caso.  

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