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Morte de grávida em Campos: uma das testemunhas disse que foi obrigada a mentir no depoimento, outra está com medo do mandante sob alegação de que ele tem amizade com criminosos. Vítima foi enganada e morta porque pai da criança preferiu ficar com a esposa. Gestante teve passos monitorados por executores (veja o que fizeram)

Testemunhas do inquérito que apura a morte da engenheira Letycia Peixoto Fonseca, que estava grávida de oito meses quando foi assassinada em Campos dos Goytacazes no início do mês passado, estão com medo do acusado de ser o mandante do crime, Diogo Viola, pai da criança que a vítima estava esperando.


Uma delas é a mulher com quem ele é casado. Ela teria dito que foi constrangida pelo denunciado, a mentir no primeiro depoimento, o que admitiu ter feito por falta de opção, para que não corresse risco de vida. 

A outra é a mãe de Letycia, que quase foi morta no dia do crime. Ela disse ter receio que Diogo volte a atentar contra a sua vida, pois porque teria diversos amigos de negócios escusos, como jogos de azar e contato com pessoas de índole duvidosa. Ela chegou a lutar com os executores na ocasião do crime para evitar de ser morta também.

A polícia encerrou o inquérito sobre o caso e dará uma entrevista coletiva na próxima segunda-feira.
Segundo as investigações, Letycia teria sido enganada por Diogo porque o acusado

 optou por permanecer no relacionamento concomitante que possuía com a atual esposa, a qual também não sabia do relacionamento extraconjugal do suspeito.


O inquérito mostra que os executores do crime monitoraram a vida da vítima nos dias anteriores ao fato.

 
Após concordarem em executar Letycia, mediante promessa de pagamento, os executores obtiveram informações privilegiadas junto a Diogo como fotografias da citada vítima, horários de entrada e saída dela do trabalho, endereço da residência dos pais, e outras, passando diversas vezes em frente a sua casa, durante seguidos dias, tendo condições de observar que estava em avançado estágio de gravidez e que era sempre acompanhada por parentes próximas.

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