Morte de policial federal em área de milícia é cercada de boatos de que teria sido o CV

Boatos cercam a morte de um policial federal ocorrida na tarde desta quinta-feira (13) na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Assim que a notícia começou a se espalhar, postaram na rede social que a comunidade havia sofrido um baque por parte de traficantes do Comando Vermelho (CV) vindos da Vila Kennedy.
A viatura onde o agente foi achado sem vida foi pichada com as iniciais da facção.

Muros da comunidade também tiveram pintadas a sigla do CV.
A área onde ocorreu o crime, no entanto, é dominada desde 2018 pela milícia Liga da Justiça, maior grupo paramilitar do Rio, e liderada por Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Os milicianos expulsaram o CV de lá há quase dois anos mas o tráfico nunca desistiu do local.
No entanto, essas pichações de CV estão sendo atribuídas aos próprios milicianos como uma tentativa de tirar o foco deles para o crime.
“Estas pichações de CV é mentira pois todos sabem que Rola, Antares, Cesarão, Aço, Três Pontes e mais algumas menores são comandadas pela milícia associada ao TCP. Investiguem antes de entrar nas favelas matando inocentes e trabalhadores”, disse uma internauta na rede social.
A Delegacia de Homicídios da Capital foi deslocada para o local para realizar a perícia mas ainda não se sabe quem ficará com a investigação.