Na região onde ocorreu ataque que matou criança de um ano, age milícia em conluio com policiais militares

Na região de Jacutinga, em Mesquita, onde ocorreu o ataque que deixou uma criança de um ano morta e outras duas vítimas fatais, atua uma milícia que, segundo investigações, pagava propina a policiais militares. para que não seja exercida qualquer fiscalização sobre os veículos e motoristas integrantes de cooperativas controladas pela quadrilha.
As cooperativas seriam comandadas por milicianos e contariam com a participação de policiais militares, quer como integrantes do grupo criminoso, quer como destinatários do pagamento de propina.
Um dos PMs envolvidos que realizava regularmente patrulhamento a pé, nas localidades por onde circulavam os veículos das cooperativas teria, em meados do ano passado, empreendido contato com integrantes das referidas cooperativas, com o intuito de iniciar a cobrança de propina, tendo supostamente exigido que algum representante das mesmas fizesse contato consigo, sob pena de “parar” as cooperativas.
Na oportunidade, um dos integrantes do grupo paramilitar fez contato com o agente, informando-lhe que já teria chegado ao conhecimento de Márcio Zebu, líder da milícia, que o policial interromperia o serviço dos carros da cooperativa, ao que Zebu teria acionado PMs para resolver a questão.