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Nomes de nove PMs, maioria do 3º BPM, aparecem em lista de busca e apreensão em investigação sobre milícia em Nova Iguaçu comandada por colega

Os nomes de nove policiais militares, sendo seis do batalhão do Méier (3º BPM), são citados em um relatório da Justiça como suspeitos de envolvimento em uma milícia que atua em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que tem como um dos supostos líderes o também policial militar Igor Ramalho Martins, que está preso.

Destes nove policiais (sem contar Igor), três chegaram a ter a prisão preventiva decretada e dois foram para a cadeia mas a Justiça substituiu por medidas cautelares.

A Justiça determinou buscas em endereços deles e nos armários dos agentes no 3º BPM ou nas unidades onde os que foram presos estavam custodiados. 

“Os elementos de informação reunidos nos autos, de fato, fornecem indícios do envolvimento dos investigados com as atividades ilícitas objeto destes autos. Além disso, diante das circunstâncias das práticas criminosas em comento – marcada pela presença de armas de fogo – há grande probabilidade de serem encontrados vestígios materiais ou outras provas relevantes à instrução criminal, incluindo a identificação de outros membros do grupo criminoso. Presentes, portanto, as fundadas razões que autorizam a busca e apreensão nos endereços apontados, em especial para (i) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos” dizem os autos.

Em relação a Igor, segundo a Justiça, pesaram em seu desfavor o fato de ser ele o dono do celular do qual os diálogos foram extraídos e, principalmente, a expressiva quantidade de diálogos – sobre variadas práticas criminosas – nos quais figura como interlocutor central.

Além disso, o acusado foi flagrado com expressiva quantidade de armamento (duas pistolas, uma espingarda, uma granada, além de munições de diversos calibres) em sua residência, o que diferencia sua situação processual e factual dos demais réus e reforça a necessidade de manutenção de sua custódia cautelar para garantia da ordem pública.

Segundo as investigações, os denunciados se associaram de forma estável e permanente, formando organização criminosa estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem patrimonial, mediante a prática de diversos crimes, principalmente os crimes de extorsão, homicídios.

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