O poder que Rogério 157 ainda exerce na Rocinha (CV)

Rogério 157 ainda tem muito poder na Favela da Rocinha apesar de estar preso há tempos em penitenciária federal.
Há atualmente diversos procedimentos criminais em andamento instaurados para apurar a prática de crimes como roubo, extorsão, homicídio, homicídio qualificado (diversas vezes), associação criminosa, tráfico de drogas (diversas vezes), associação para tráfico de drogas (diversas vezes), porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito (diversas vezes), sequestro e cárcere privado, por Rogério, em diversos locais”.
Ele possui em seu histórico de comportamento carcerário o cometimento de algumas faltas disciplinares, tais como desrespeito aos agentes penitenciários, desobediência e descumprimento de procedimentos rotineiros, afrontando diretamente as normas do Sistema Penitenciário Federal
Na rede social YouTube é possível extrair vídeos e clipes musicais que fazem referência a liderança exercida por “Rogério 157” nas comunidades da Rocinha e Vidigal. Um dos vídeos postados no ano de 2020 já conta com mais de 30.320 (trinta mil, trezentas e vinte) visualizações, demonstrando o apreço que o interno detém perante o público criminoso.
Nas redes sociais é possível ainda constatar a influência que “Rogério 157” exerce nas comunidades sob seu jugo, principalmente na Rocinha e Vidigal. Expressões como “Tropa do RG”, “Tropa 157” ou “Tropa RG 00000-00” são comuns ao fazerem referência a principal liderança criminosa da região, demonstrando o controle e poder de ingerência que Rogério Avelino detém perante seus comandados no interior da comunidade.
Na última grande guerra ocorrida na região central do Rio quando traficantes do Comando Vermelho invadiram o Complexo de São Carlos, Rogério 157 teria orquestrado e autorizado que homens de sua confiança participassem do ataque.
Através de análises de materiais apreendidos pela Polícia durante o citado confronto entre orcrim rivais, verificou-se que contavam inscrições “157” nos fuzis, em referência a liderança criminosa “Rogério 157” , sendo mais um elemento a corroborar com sua participação na tentativa de invasão.
Para gerenciar o tráfico na região, “Rogério 157” atribuiu a responsabilidade a dois subordinados, dividindo a comunidade da Rocinha em duas partes: Parte alta sob a gerência de John Wallace da Silva Viana, conhecido como “Bravo”, ou “Johny Bravo”, e a parte baixa, gerenciada por Leandro Pereira da Rocha, conhecido como “Bambu” ou “Goiabada
Johnny Bravo também é investigado por extorquir comerciantes e moradores da região a mando de “Rogério 157” .