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Para se vingar de um suposto furto de drogas, traficante do TCP mandou atear fogo em veículo com uma criança de um ano dentro em São João da Barra

Por conta de um suposto furto de drogas, traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) atearam fogo em um veículo com uma criança de um ano e três meses dentro para se vingar. 

O menino, que é sobrinho do suspeito de autor do desfalque, escapou porque o incêndio foi logo apagado.  
O caso ocorreu em março, no município de São João da Barra, no Norte Fluminense.  

A narrativa apresentada nos autos dá conta de que o conflito entre os elementos  se originou a partir do furto de uma carga de drogas pertencente ao narcotráfico local, que seria chefiada pelo um homem chamado João Felipe, e que teria sido subtraída da posse de Luiz Felipe, que conseguiu fugir. 

O furto da droga teria sido atribuído à autoria de um homem chamado Caudison e, diante disso, João Pedro teria interpelado o tio de Caudison para que exigisse de seu sobrinho a devolução da carga, ao que se seguiu a negativa deste acerca de qualquer vinculação com o fato. 

Consta dos depoimentos apresentados pelos policiais que esse furto da droga gerou represálias por parte do tráfico comandado por João Pedro, tendo Luiz Felipe incendiado o carro do irmão de Caudison com o sobrinho dele dentro do veículo.



Posteriormente ao incêndio, o tio de Caudison sofreu uma emboscada por João Pedro ocasião em que foi agredido.
Na sequência, diante das represálias e do conflito estabelecido, os familiares de Caudison foram até a casa de João Pedro para solucionar o problema e houve nova discussão com o irmão de Caudison tendo sido agredido com coronhadas, além de disparos de arma de fogo contra ele, que não o atingiram.

Ainda em meio a confusão, João Pedro saiu da residência com uma faca com espécie de soco inglês no cabo, ameaçando a todos, e, em seguida, retornou para residência, saindo de lá com outra arma de fogo. 

Os familiares de Caudison deixaram o local e o bando de João Pedro foi atrás efetuando disparos contra um carro em que estava uma mulher parente de Caudison. 

João Pedro está preso. 

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