Paraense abatido na Penha participou de ousado assalto a banco com reféns e mortes de vários bandidos. Conterrâneo morto era uma das principais lideranças do CV no Norte. Amazonense que caiu tinha dois triplos homicídios nas costas

Entre os mortos na operação policial na Penha ontem estão criminosos de outros Estados.
O mais perigoso deles era o paraense Eraldo de Novaes Ribeiro, vulgo Pezão, que já havia sido condenado por um assalto ao Banpará de Moju, em março de 2016.
As acusações eram de roubo majorado, formação de quadrilha ou bando e registro e/ou porte de arma de fogo. No assalto, os acusados levaram como reféns funcionários do banco, que foram abandonados na estrada.
O crime também resultou em tiroteio e mortes de pelo menos seis criminosos envolvidos no ataque.
Outro paraense de alta periculosidade que foi abatido na ação foi Marlon da Silva Costa, o Deo.
Nascido em Abaetetuba, interior do Pará, 35 anos, ele era condenado e estava foragido.
Ainda segundo a PM, Marlon ocupava cargo de ‘Torre’, maior liderança no Comando Vermelho no Pará.
O amazonense Roque de Castro Pinto Junior, vulgo “Ponga”, também caiu na operação na Penha,
Foragido da justiça do Amazonas, Ponga já havia sido alvo da operação Imperium II, da Polícia Civil do Amazonas, no ano de 2019. Antes disso, foi preso em 2017 em meio a uma operação militar da Rocam para desarticular uma quadrilha criminosa. O foragido também possuía dois triplos homicídios em sua ficha criminal, um ocorrido no bairro da Compensa e outro no município de Presidente Figueiredo, ambos no ano de 2018.
