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Passados quase sete anos, tentativa de resgate de Dodô da Reta Velha (CV) que terminou com morte de agente permanecesse impune

Passados quase sete anos, permanece impune o assassinato do agente penitenciário Antônio Pereira, ocorrido em 12 de junho de 2013, durante uma tentativa de resgate do traficante Lindomar de Oliveira Brandt, o Dodô, que comanda até hoje a venda de drogas na Favela da Reta Velha, em Itaboraí.

Quinze suspeitos foram denunciados e até agora não saiu a sentença. O último movimento foi do dia 18 de março que informava que ‘ Certifique-se a tempestividade das alegações finais e retornem concluso’.

Entre os indiciados, estão figuras muito conhecidas no CV como Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco e Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto.

Um réu, porém, chama mais a atenção. Trata-se da advogada Tânia Monique Faial Corrêa.

Anos depois do crime, ela apareceu em investigação contra a milícia de Itaboraí como sendo a ponte entre os paramilitares e o CV, revelada em 2018.

Segundo a apuração, Tânia esteve na região de Visconde de Itaboraí, acompanhada por um PM para negociar uma espécie de acordo entre a a milícia e o tráfico.

De acordo com os autos do processo que vai julgar a morte do agente prisional, a advogada teria articulado a tentativa de resgate de Dodô.

Um grupo de traficantes fortemente armados e munidos de extrema ousadia interceptou, em plena Rodovia Niterói-Manilha, na altura do bairro Gradim, em São Gonçalo, um veículo da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) com a finalidade de resgatar um dos presos que estava sendo transportado.

Diante da resistência de um dos agentes penitenciários, iniciou-se um intenso tiroteio que provocou a morte de Antonio Pereira.

O arrojado plano de fuga somente não se consumou porque outra viatura chegou ao local e conseguiu reprimir a ação dos criminosos, os quais fugiram para uma favela nas proximidades do local.

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