Casos de PolíciainvestigaçãoPrimeiro Comando da Capital

PCC paga mesada de até R$ 4 mil a membros que estão em presídios federais

O Primeiro Comando da Capital (PCC) paga ‘mesadas’ a seus integrantes presos em penitenciárias federais.


São valores de R$ 1.500, R$ 3.000 e R$ 4.000, que dependem do motivo do encarceramento. 


R$ 1.500 é pago a detentos que foram levados para o sistema prisional por situações particulares, que não envolvam a organização.


R$ 3.000 por sua vinculação direta com o PCC.


R$ 4.000 é pago a integrantes que foram para o sistema federal por ter cumprido uma missão na facção (o assassinato de um agente público, por exemplo).


O pagamento se dá por meio de depósitos em contas de interpostas pessoas, que recebiam altos valores sem uma justificativa legal. O dinheiro vinha principalmente dos lucros obtidos com o tráfico de drogas.


O PCC criou casas de apoio para abrigar familiares de integrantes presos em que financia as despesas de viagem, acomodação e alimentação dos parentes dos membros encarcerados para que os entes possam visitá-los.

Os recursos para isso provém das rifas (a organização cobra dos faccionados a aquisição de determinados números para a capitalização dos recursos  sorteando em troca prêmios como motocicletas, veículos e até imóveis) e cebolas (mensalidade paga por cada integrante).

Pelo sistema das rifas, a facção exige que o membro compre um número X de cotas. 

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