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PM abriu conselho disciplinar que poderá expulsar sete policiais por suspeita de envolvimento com a antiga milícia do Quitungo e traficante Peixão (TCP)

A Polícia Militar abriu conselho disciplinar que poderá decidir pela expulsão de sete PMs por suposto envolvimento com a milícia  que agia no Conjunto Habitacional Quitungo, em Brás de Pina e com o narcotraficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, que comanda o crime no Complexo de Israel.  

Conforme restou apurado, a comunidade Quitungo era dominada por uma milícia, que atuava na região há muitos anos, explorando a cobrança de taxas ilegais, mediante extorsão de moradores e comerciantes locais, praticando homicídios contra as pessoas que se recusavam a obedecê-los ou que integram facção criminosa rival.

O processo disciplinar não terá o escopo de avaliar a existência e as circunstâncias do cometimento de crime, o que é da alçada da Justiça, mas sim os aspectos ético-disciplinares da conduta dos policiais. O mérito em questão será avaliar se os mesmos reúnem condições ético-morais de permanecerem nas fileiras da corporação.


As investigações revelaram que chegou a haver uma  união de duas facções criminosas atuantes nos bairros de Cordovil e Brás de Pina (milícia e TCP), mais precisamente nas comunidades do Quitungo e Cidade Alta. Essa união teria se dado principalmente por meio de duas lideranças locais; Peixão e o subtenente Zaqueu Bueno

No entanto, essa parceria não se deu de forma unânime, de modo que a partir daí foram desencadeados diversos homicídios de membros dos grupos que eram contrários à nova configuração.


Os PMs Zaqueu e Gláucio eram os chefes da milícia. O terceiro na hierarquia era o policial Da Goiaba, preso após o homicídio do cabo Fábio Souza Cantão. Exerciam a função de soldados da milícia os PMs Edmílson, Pacheco e Borges.


Um dos PMs envolvidos foi flagrado junto a um criminoso que acabou sendo preso suspeito da morte do soldado Hugo Augusto Costa Maciel em razão da disputa entre quadrilhas na região.


Outro envolvido no grupo paramilitar, o ex-PM Mugão, ainda que não mais estivesse submetido ao foro de competência militar em razão de sua exclusão dos quadros da corporação, era acusado de possuir estreita ligação com outra organização criminosa, conhecida como “Escritório do Crime”. “


Mugão” foi morto em 12Fev21, após entrar em confronto com policiais da Desarme, na comunidade da Sefa, em Ramos-RJ.

Outras mortes relacionadas à disputa na região foram de individuos de vulgos Cepacol e Cebolão que foram encontrados mortos na rua Pedro Rufino, 446, 

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