Testemunhas disseram que PM, após efetuar dois disparos em saída de boate em Piedade para dispersar confusão, atirou na cabeça de militar do Exército. Ele e vítima tinha sido expulsos por seguranças no local. Justiça decretou preventiva

Os autos na Justiça que vai julgar o caso do PM que atirou e baleou o militar do Exército Williamis Cardoso da Silva durante uma confusão em uma casa noturna em Piedade revelam que o agente, a vítima e outro homem . se envolveram em uma confusão no interior do estabelecimento.
Os seguranças intercederam e expulsaram o trio do local. No lado externo da boate, os ânimos continuaram exaltados, quando, segundo as testemunhas, o PM se aproximou do grupo, sacou sua arma de fogo e efetuou, ao menos, dois disparos para dispersar o grupo.
Narraram as testemunhas que, pouco tempo depois, o custodiado disparou contra a cabeça da vítima Willamis.
Em sede policial, o PM afirmou que agiu em legítima defesa.
A Justiça decretou a prisão preventiva do PM.
Em nota, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, de acordo com informações preliminares relatadas pelo policial militar envolvido, houve um tumulto com ocorrência de disparo de arma de fogo em um evento no bairro de Piedade, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira (17/06). O policial ajudou no socorro de uma pessoa ferida e está sendo ouvido na 21ª DP. A Corregedoria Geral da SEPM, através da 1ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar), está acompanhando o caso.