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Polícia achou a ‘tia do arrego’ em Itaguaí mas não conseguiu identificar quem recebia a propina

Uma investigação feita pela polícia revelou que no Morro do Carvão, em Itaguaí, havia as chamadas ‘tias do arrego’, ou seja, mulheres encarregadas de pagarem propinas a PMs para garantir menor intromissão e combate das forças policiais nas atividades criminosas do grupo, além da liberação para realização de bailes nas comunidades, bem como a venda de armas por parte dos agentes.  As investigações foram feitas entre 2014 e 2016.


Uma delas, Rosana Bragança Messias, acabou condenada em 2018 a sete anos e dois meses de prisão. 


Os encarregados da investigação, no entanto,  não conseguiram identificar quais são os policiais que estavam envolvidos no tráfico. Os agentes suspeitos ligados ao crime usavam telefones com CPF cadastrados em nome de outras pessoas e por isso não conseguiram descobrir suas identidades.


Uma escuta flagrou Rosana conversando com um traficante em que afirma que iria pagar os PMs suspeitos por volta da meia noite e meia em uma padaria. E disse também que o capitão não veio e sim um tenente. 


Em outra interceptação, Rosana foi flagrada explicando como ficaria a história do ‘desenrolo’  do baile e falou que quem ficasse no plantão de sábado ‘ganharia um tanto a mais’. A propina seria de R$ 2.000, sendo R$ 500 para cada policial, segundo as conversas

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