Polícia Civil recolheu armas de PMs envolvidos em ação que resultou na morte de rapaz de 20 anos na Pavuna. Corporação abriu investigação interna

A Polícia Civil apura a morte de Vanderson Gomes, de 20 anos, morto na última segunda-feira, na comunidade do Beira-Rio, na Pavuna, em uma açãoa que envolveu a polícia.
O caso é investigado pela 39ª DP (Pavuna). Os policiais militares envolvidos na ação prestaram depoimento e as armas foram apreendidas para confronto balístico.
Testemunhas e os familiares da vítima também serão ouvidos. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o comando do 41° BPM (Irajá) já instaurou um procedimento apuratório para averiguar as circunstâncias do fato. Além disso, o 41° BPM e a SEPM colaboram integralmente com os trâmites investigativos conduzidos pela PCERJ.
A família relata que Vanderson trabalhava como ambulante. A tia dele, Daiana Azzor, relata que o sobrinho estava lanchando quando os PMs chegaram atirando. A corporação defendeu que o jovem portava uma pistola, munição e drogas durante a ação.
Vanderson estudava no CIEP Graciliano Ramos e estava prestes a se formar. O garoto vendia castanha de porta e depois se dedicava aos estudos. “Por muitas vezes, chegava na escola muito cansado, mas com um sorriso no rosto que exala felicidade”. A mensagem descreve Vanderson. “Moleque bom, vivia com toda a intensidade. Por onde passava, fazia amigos, pois ele tinha qualidades que falta no ser humano; a ingenuidade e o amor ao próximo”, descreve a postagem. Esta, finaliza com uma mensagem ao poder público. “Voces destruiram um sonho que estava se concretizando. A formatura dele na escola era na quinta-feira. Junto com a vida (de Vanderson), vocês levaram os sonhos desta família”.
Com informações do Jornal Voz das Comunidades