Preso bombeiro suspeito de esconder armas para o possível matador de Marielle

A Polícia Civil prendeu um bombeiro suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Segundo investigações, ele teria cedido um carro para o suposto atirador Ronnie Lessa esconder armas, possivelmente a usada no crime.
Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão inclusive na casa de um PM.
Maxwell Simões Correa é acusado por atrapalhar de maneira deliberada, junto a outras quatro pessoas, já denunciadas ao Judiciário, as investigações sobre as mortes.
De acordo com as investigações, no dia 13 de março de 2019, um dia após as prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, denunciados como autores dos crimes, Maxwell, em comunhão de ações com os já denunciados Elaine Pereira Figueiredo Lessa, esposa de Ronnie, Bruno Pereira Figueiredo, cunhado de Ronnie, José Marcio Mantovano e Josinaldo Lucas Freitas, presos durante a operação “Submersus”, ajudou a ocultar armas de fogo de uso restrito e acessórios pertencentes a Ronnie, que estavam armazenados em um apartamento no bairro do Pechincha utilizado pelo ex-policial, bem como em locais ainda desconhecidos. O papel de Maxwell para obstruir as investigações foi ceder o veículo utilizado para guardar o vasto arsenal bélico pertencente a Ronnie, entre os dias 13 e 14 de março de 2019, para que o armamento fosse, posteriormente, descartado em alto mar.
A obstrução de Justiça praticada pelo denunciado, junto aos outros quatro denunciados, prejudicou de maneira considerável as investigações em curso e a ação penal deflagrada na ocasião da operação “Submersus”, na medida em que frustrou cumprimento de ordem judicial, impedindo a apreensão do vasto arsenal bélico ali ocultado e inviabilizando o avanço das investigações. A arma de fogo utilizada nos crimes ainda não foi localizada em razão das condutas criminosas perpetradas pelos cinco denunciados, cabendo ressaltar que Maxwell ostentava vínculo de amizade com os acusados