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Quanto costumam ganhar traficantes que trabalhavam fora da capital? Veja várias situações que chegaram ao conhecimento da polícia e da Justiça nos últimos dois anos

Traficantes oferecem remuneração variada para seus comandados em vários locais do Estado do Rio de Janeiro. Confira o que chegou de conhecimento para a polícia e para a Justiça com base em declarações de suspeitos presos ou detidos.


Na comunidade da Biquinha, no Fonseca, em Niterói, um segurança de boca de fumo contou que recebia R$ 300 por semana. 

 Um adolescente apreendido em Magé pego com maconha e cocaína disse aos policiais que 

trabalhava para o tráfico há um mês e que recebia a quantia de R$60,00 por semana.
No Parque Prazeres, em Campos dos Goytacazes, um traficante preso disse que recebia R$ 400 semanais para vender drogas. 


Em uma comunidade de Belford Roxo, um suspeito que faz parte do tráfico e era associado ao TCP, disse que entrou para o crime porque ganhava R$ 600 por semana. 


No Castelar, também em Belford Roxo, um bandido disse que, na data da sua apreensão, era seu primeiro dia no tráfico. Ele tomava conta da rua e para isso afirmou que que ganhava cerca de R$ 200,00 a R$ 300,00 por semana, conforme foi combinado com o gerente do tráfico, e que portava, apenas, um rádio comunicador.  


Na comunidade Aldeia I, em Campos dos Goytacazes, dominada pelo TCP, três traficantes presos, entre eles um adolescente, disseram que recebiam R$ 350 por semana pelo trabalho no tráfico. “Sou vapor do tráfico, o pó e a maconha é comigo”, disse um deles. Um segundo falou: “Sou o radinho, aviso a chegada da viatura policial, vim transferido do matadouro pra cá’, e o terceiro disse que era segurança.


No bairro Clube dos Engenheiros, em Araruama, um suspeito flagrado com drogas disse que trabalhava como vapor para um traficante conhecido como Buiu e recebia a quantia de R$ 100 por semana.  


No Âncora, em Rio das Ostras, um traficante pego pela polícia disse que vendia de duas a três cargas de drogas por semana e recebia R$ 150 por cada mercadoria comercializada. 


Portando um radiotransmissor, um indivíduo capturado em uma casa abandonada admitiu exercer a função de atividade em área dominada pelo Comando Vermelho e recebia R$ 300 por semana na comunidade do Rasta, em Duque de Caxias.


Na Praia do Siqueira, em Cabo Frio, um traficante preso admitiu que exercia a função de olheiro e recebia o valor de R$ 150 por plantão. 


Em uma outra favela de Niterói dominada pelo Comando Vermelho, um traficante preso disse que recebia, em média, a alta quantia de R$ 300,00 por dia em pagamento pela atividade exercida na organização criminosa.


No Morro da Dona Clélia, em Cachoeiras de Macacu, um vapor contou que recebia R$ 100 por carga vendida e um menor que trabalhava como atividade, ganhava R$ 50 por plantão. 

No Bom Pastor, em Belford Roxo, um olheiro admitiu que ganhava a quantia de R$ 100 por cada plantão de 12 horas. 


Na Vila Cortes, em Tanguá, um suspeito que trabalhava como radinho disse que recebia cerca de R$ 60 por dia de trabalho no tráfico. 


Em Petrópolis, um homem admitiu que ganhava R$ 100 para guardar drogas para a quadrilha de traficantes.


Em Itaboraí, um suspeito que confessou ser olheiro contou que recebia R$ 30 por dia de trabalho. 

No Morro da Conquista, em Volta Redonda, um adolescente apreendido admitiu que estava realmente vendendo drogas, traficava para o Comando Vermelho, facção que domina a região, e ganhava cem reais por dia trabalhado.

Também em Rio das Ostras, um vapor disse que ganhava cerca de R$ 300,00 com a venda de drogas.

Na comunidade das Casinhas, em Tanguá, um preso admitiu para o tráfico de drogas local, na função de “radinho”, onde ganhava cerca de sessenta reais por doze horas.

No bairro Gebara, em Itaboraí, os traficantes pagavam R$ 100 para os subordinados por cada carga de droga vendida.

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