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Quatro integrantes de quadrilha que furtava combustíveis da Transpetro e provocou vazamento e morte de menina de nove anos pegam até 16 anos de prisão

Quatro integrantes de uma quadrilha que furtava combustíveis de dutos da Transpetro em que uma das ações provocou vazamento e morte de uma menina de nove anos em 2019 foram condenados pela Justiça em junho a penas de até 16 anos de cadeia pelos crimes de organização criminosa, furto e causar poluição, 

 

Foram sentenciados Ricardo Jorge Alves da Silva (16 anos e quatro meses), Elton Batista da Silva (14 anos, 10 meses e 20 dias), Deivid Florêncio Teixeira (13 anos, 10 meses e 20 dias) e José Rodrigo Gallo Faria (14 anos, 10 meses e 20 dias), todos em regime fechado. 

Em  26/04/2019, no bairro Capivari, em Duque de Caxias, uma perfuração clandestina em duto da Transpetro, houve o vazamento de 236,9 mil litros de gasolina exportação, que além de causar uma intensa poluição atmosférica, provocou a retirada de 17 habitantes da área afetada e culminou na morte da Ana Cristina Pacheco Luciano, bem como nas lesões corporais sofridas pela vítima O.P.S.

No momento da desocupação da área, Ana Cristina desmaiou e caiu no solo que estava encharcado pelo combustível abandonado pelos réus no local, ocasionando contato direto com o produto altamente tóxico, causando-lhe queimaduras que foram causa eficiente de sua morte em 23 de maio de 2019. 

Depoimentos feitos na investigação chegaram a conclusão de que familiares (mãe e avô) da garota estavam envolvidos no esquema. Eles exerciam a função de ´olheiros, cediam a energia elétrica para que fossem feitas a derivação e as solda, bem como sinal de internet.

A organização criminosa não era destinada apenas ao furto de combustível, mas também exerciam atividades de milícia. Houve relatos de uma testemunha que disse que teve o caminhão tomado por eles e uma serie de outras atividades voltadas para a ação de milícia.

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