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Quatro PMs de dois batalhões suspeitos de sequestros no Rio na mira para serem expulsos

Quatro PMs de dois batalhões da Zona Norte do Rio são suspeitos dos crimes de extorsão e sequestro cometidos no ano passado e serão submetidos a Comissão de Revisão Disciplinar, que opina se os servidores podem ou não permanecer na corporação.


Dois deles são lotados no 16º BPM (Olaria). Eles são acusados de terem sequestrado e extorquido o morador de um condomínio.

Os acusados compareceram ao condomínio onde reside a vítima e lá determinaram que ela entrasse na viatura, levando-a para local deserto, supostamente a fim de praticar seus intentos criminosos.

Os suspeitos causaram na vítima sofrimento físico
e moral e ainda subtrairam os seus pertences.

Nem os autos do processo nem o boletim interno da corporação dão mais detalhes sobre o fato.


Os mandados de prisão foram expedidos no último dia 18 de dezembro.

O outro caso, já noticiado na mídia, envolve dois PMs do 3º Batalhão (Méier), acusados dos mesmos crimes e que tiveram mandados de prisão expedidos em 12 de junho do ano passado.

Este caso ocorreu em 16/05/2019, em São  João de Meriti, na Baixada Fluminense. A vítima quando saia para ir trabalhar, foi abordada por quatro suspeitos em um veículo Fiat/Toro vinho.

Estes disseram que eram policiais civis e que ele, a vítima, estava sendo presa. Dentro do veículo teve suas mãos amarradas e a cabeça coberta por um capuz.A polícia foi acionada. Posteriormente, os suspeitos fizeram contato com a namorada da vítima com a intenção de conseguir algum resgate.

O sequestrado, então, falou com a mulher para que ela pegasse a quantia de R$ 15.000,00 que estava guardada embaixo da cama e que colocasse junto o seu cordão de ouro e uma pulseira, para ser entregue aos sequestradores.

Foi determinado à namorada que levasse esse dinheiro e as joias ao Shopping Ela, em Duque de Caxias. Que com a entrega da sacola com o dinheiro e as jóias, a vítima foi solta pelos sequestradores. Em seguida, foi para a delegacia.

Quando a vítima chegou na delegacia, um dos suspeitos (um dos PMs) lhe reafirmou as ameaças e disse que iria devolver o dinheiro e as joias dadas como resgate, mas que teria que confirmar a história que lhe foi passada por seus comparsas.

Depois, chegou um homem que se identificou como soldado Santana (o outro PM), o qual disse ser o responsável pela operação e que não sabia que a vítima era uma ‘pessoa do bem’. Que tudo não passou de um equívoco, mas que, se ele seguisse o determinado, tudo sairia bem.


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